Alcântara defende crescimento com promoção social e humana
O senador também mencionou o recuo de 18,2%, em 1989, para 12,3%, em 1999, do analfabetismo na população em geral. Para a população de 10 a 14 anos, prosseguiu Alcântara, o decréscimo do analfabetismo foi ainda mais expressivo, passando de 14% de analfabetos em 1995 para 5,5% em 1999. No mesmo intervalo de cinco anos, a proporção de brasileiros com o 2º grau completo saltou de 15,5% para 19%, informou.
- Não temos dúvida de que a priorização de esforços e investimentos no ensino fundamental e médio terá grande impacto no sentido da diminuição das desigualdades sociais de nosso país, a curto, a médio e a longo prazos - disse o senador.
O casamento do incentivo à escolarização com a garantia de uma renda mínima para as famílias mais pobres (com a aprovação da Lei nº 9533/97), por sua vez, observou o senador, constitui um mecanismo eficaz no combate, tanto imediato como profundo, da desigualdade.
Na avaliação de Alcântara, o Brasil destina um montante significativo aos gastos sociais, proporcionalmente maior do que de qualquer outro país da América Latina. Para ele, o grande problema é fazer com que esses recursos cheguem de fato a quem mais necessita deles, aos pobres e miseráveis que constituem, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 35% da população brasileira.
22/03/2001
Agência Senado
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