Alcântara sugere pacto mundial para combate à Aids
Lúcio Alcântara ressaltou que a questão não se resume à Aids, que é apenas uma epidemia com maior visibilidade do que outras. Ele lembrou que a malária, por exemplo, que vitima principalmente populações pobres, também precisa de mais atenção dos grandes laboratórios farmacêuticos.
- É preciso que organismos internacionais como a ONU e a Organização Mundial da Saúde (OMC) sejam criativos e proponham soluções inovadoras que superem conflitos como os que o Brasil agora enfrenta - sugeriu o senador.
Alcântara destacou o programa brasileiro de combate à Aids como um modelo testado e pronto para ser adaptado e seguido por países pobres, onde a doença é um sério problema de saúde pública. O senador lembrou que a África tem dezenas de milhões soropositivos ou aidéticos e que no Sudeste da Ásia é alto o índice de mortalidade por complicações causadas pela doença. Ele acrescentou que em países do Caribe 13% das mulheres grávidas estão infectadas com o HIV e que na Rússia o número de soropositivos dobrou em um ano.
O senador considerou curioso o fato de o sucesso do programa brasileiro ser maior no exterior do que no próprio país e apontou o que acredita ser o único risco do programa. Segundo ele, o sentimento de que o país está vencendo a epidemia pode levar a uma atitude de "baixar a guarda" e tornar o público menos atento aos perigos doença. "O que deveríamos divulgar, cada vez mais, é a mensagem que vem se impondo nos últimos anos: há que se prevenir, há que se cuidar, há que ser prudente", afirmou.
29/03/2001
Agência Senado
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