Alfredo Cotait homenageia o Líbano pelos 67 anos de independência
Em discurso nesta terça-feira (23), o senador Alfredo Cotait (DEM-SP) comemorou o 67º aniversário de independência do Líbano. "Um pequeno país do Oriente Médio com uma história de mais de 6 mil anos", disse o senador, que é o atual presidente da Câmara de Comércio Brasil-Líbano. Ele aproveitou para sugerir que o governo brasileiro estude a possibilidade de um acordo de livre comércio entre Brasil e Líbano ou até mesmo entre o Mercosul e o Líbano.
Cotait informou que a República Libanesa tem pouco mais de quatro milhões de habitantes e território de apenas 10 mil quilômetros quadrados. O senador registrou que cerca de 10 milhões de brasileiros têm antepassados libaneses.
- O Líbano é um lugar cheio de significados, que um dia o papa João Paulo II definiu como "país mensagem", um oásis na estratégica posição histórica entre o ocidente e o oriente, numa região que foi um dos berços da civilização, região essa que mais tarde ganhou evidência pela existência do ouro negro do petróleo - disse.
Cotait também fez referência à cidade libanesa Biblos, uma das mais antigas do mundo, lembrando que foi naquela região do planeta que o alfabeto foi inventado. Chamado de "a Suíça do oriente" nos anos 50 e 60, acrescentou o senador, o país enfrentou uma terrível guerra entre 1975 e 1990.
- Ainda hoje, encravado em um mundo árabe, em busca da paz duradoura, esse novo Líbano segue amante da arte de viver, da liberdade de credo, de costumes, da hospitalidade e da amizade, tendo com o Brasil laços fraternos - afirmou Cotait antes de registrar que o Líbano considera o português sua quarta língua oficial, após o árabe, o francês e o inglês, isso devido aos mais de cem mil brasileiros que lá residem.
Apesar do longo histórico de amizade entre Brasil e Líbano, as relações comerciais ainda têm muito que avançar, disse o senador. Para ele, aquele país pode servir como uma plataforma de exportação de serviços e produtos brasileiros para todo o mundo árabe.
- Esse é um patrimônio ainda a explorar, ou seja, a convergência de forças entre o Brasil e o Líbano para a conquista de terceiros mercados. Em vista de tudo isso, só temos a ganhar ajudando esse parceiro de tanto potencial, fazendo acordos tarifários de livre comércio, semeando novas ações conjuntas futuras, em proveito mútuo - disse.
23/11/2010
Agência Senado
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