Almeida Lima diz que invasores são "tropa de choque" do PT



O senador Almeida Lima (PMDB-SE) afirmou que o Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra (MLST) é uma espécie de "tropa de choque" do Partido dos Trabalhadores. Para ele, a invasão da Câmara dos Deputados, promovida pelo grupo nesta terça-feira (6), que resultou em mais de 20 feridos, um deles com traumatismo craniano, ocorreu para amedrontar os parlamentares, especialmente a oposição.

O senador lembrou que o líder do MLST, Bruno Maranhão, é filiado ao PT e, segundo o senador, freqüenta jantares com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

- Eles [os movimentos de trabalhadores sem terra] não querem recursos para a reforma agrária, mas para se armar, se estruturar e promover a baderna - afirmou.

Almeida Lima disse também que militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) reprimiram violentamente uma manifestação de estudantes da Universidade de São Carlos, em São Paulo, que reivindicavam restaurante e moradia universitária. Ação semelhantes, segundo o senador, teria ocorrido, por instigação do PT, em Porto Alegre (RS).

O senador João Batista Motta (PSDB-ES) afirmou que o que ocorreu na Câmara foi uma amostra do que acontece em todo país. Ele alertou para os riscos de aumento da violência no campo. O senador Leonel Pavan (PSDB-SC) disse que o PT hoje reprova manifestações como a do MLST, mas lembrou que o partido já as apoiou no passado. O senador Romeu Tuma (PFL-SP) classificou como criminosas as ações do MLST, destacando a depredação e as agressões físicas cometidas.

06/06/2006

Agência Senado


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