Aloysio Nunes lamenta resultado do Enem de 2010
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) lamentou, em discurso nesta quarta-feira (14), a melhora apenas "microscópica", conforme disse, das notas médias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, cujos resultados foram divulgados recentemente pelo governo federal.
Na avaliação de Aloysio Nunes, não há nada para ser comemorado - como o fez o Ministério da Educação - uma vez que a nota média das provas objetivas passou de 501,58, em 2009, para 511,21 em 2010.
- Seria o mesmo que um pai ficar satisfeito em saber que, em vez de ser reprovado com nota igual a 50, o filho tomou bomba tendo obtido média 51 - disse.
De acordo com Aloysio Nunes, a meta fixada pelo Ministério da Educação de atingir a média de 600 pontos até 2028, numa pontuação que vai de 0 a 1000, poderia ser alcançada antes, caso se repitam nos próximos anos a melhora nas notas verificada este ano em relação a 2009. Ele observou, no entanto, que este objetivo já foi alcançado pelos países desenvolvidos em 2003, o que significa que o Brasil, quando atingir a média de 600 pontos, estará pelo menos duas décadas atrasado em relação àqueles países.
Aloysio Nunes assinalou, ainda, que os resultados ruins que vêm sendo obtidos não apenas no Enem, mas também em outras avaliações como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) e a Prova ABC (avaliação educacional do final do ciclo de alfabetização da educação brasileira), comprovam, sobretudo, o "grande fosso" que separa a qualidade do ensino na rede privada daquele que é oferecido nas escolas públicas.
14/09/2011
Agência Senado
Artigos Relacionados
Aloysio Nunes critica resultado do leilão do Campo de Libra
Aloysio Nunes Ferreira: resultado da Petrobras é 'infeliz e constrangedor'
Aloysio Nunes lamenta pauta novamente trancada por MPs
Aloysio Nunes lamenta a deterioração da economia brasileira
Aloysio Nunes Ferreira lamenta a morte de Roberto Civita
Para Aloysio Nunes, crise entre PT e PMDB é resultado da falta de liderança de Dilma Rousseff