Alunos do Centro Tom Jobim se destacam no exterior



Sólida formação fez a diferença para o ingresso nos cursos superiores

Mais de 40 alunos da Universidade Livre de Música (ULM), do Centro Tom Jobim, foram aprovados este ano nos principais vestibulares de música do Brasil, em faculdades públicas e privadas. Entre eles, 22 na Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), nove na Universidade de São Paulo (USP), quatro na Universidade de Campinas (Unicamp) e dez na Faculdade Santa Marcelina. Um recorde em 14 anos de existência.

Além disso, a ULM ocupou quatro das seis vagas da Academia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), aprovou dois cantores para o Coro da Osesp e outro no Coro do Theatro Municipal, da capital.

O diretor do Centro Tom Jobim, Clodoaldo Medina, assegura que “o êxito deste ano deu-se em virtude da formação sólida oferecida aos estudantes na ULM”. Ressalta que, a partir deste ano, começaram a dar resultados as mudanças adotadas na grade curricular e na troca de professores, há quatro anos. “Nossa administração redefiniu os cursos, por meio da padronização do currículo escolar”, lembra Medina. “Antes, se um professor nos deixasse, o aluno ficava perdido, porque seu substituto adotaria métodos diferentes de ensino. Então, resolvemos montar uma nova grade que impedisse mudanças no meio do curso”. 

Além disso, novos professores foram contratados para preencher vagas existentes. Vinte deles, por sinal, são músicos experientes e integrantes da Orquestra Sinfônica do Estado. 

Inscrições – A ULM é uma escola profissionalizante de música. Sua atuação é similar à dos demais cursos técnicos de outras áreas. O aluno aprende teoria, prática e obtém formação suficiente para se tornar profissional no mercado musical. Os que quiserem se especializar podem entrar para cursos universitários, como os 40 que passaram em vestibular este ano.

Interessados nos cursos devem inscrever-se em janeiro e fazer a prova de seleção no mês de fevereiro de cada ano. Os mais de 40 cursos disponíveis são gratuitos, porém a inscrição é paga. A maioria dos 2,6 mil alunos está matriculada em disciplinas regulares. Há também outros 500 estudantes em cursos denominados livres, específicos e oferecidos eventualmente durante o ano. Este ano, 6 mil candidatos disputaram as 600 vagas, uma proporção de 10 para um.  

Com os mestres – “A escolha dos quatro músicos da Universidade Livre de Música para freqüentar a Academia da Osesp foi um feito para nós, porque são apenas seis vagas a cada seleção”, comemora Medina. Às vezes (uma vez por ano) a Osesp abre vagas para sua academia. É como se fosse um estágio. O aluno cursa a academia para, no futuro, se houver necessidade, integrar a orquestra. O “estagiário” participa de ensaios com os demais músicos titulares da Osesp.    

Conheça os estudantes que se destacaram no exterior:   

- Gabriel Dias (trompete): estuda na Manhattan School of Music, de Nova York (EUA)

- Gabriel Marin (viola) está na Dinamarca.

- Cláudia Nascimento (flauta) estudou na França e foi aprovada em audição da Orquestra Sinfônica Brasileira.

- Maria Eduarda Canabarro (violoncelo) conseguiu vaga no Conservatório de Berna, na Suíça.

- Victor Hugo Toro é regente assistente na Osesp.

- Alexandre Bocalari: (oboé) está na Universidade de Oberlin, EUA.

- Pedro Henrique Visockas: (violino) Kees Hülsmann, de Rotterdam, Holanda.

- Francisco Rosa Pasache (violino): atua na Sinfônica Brasileira.

- Larissa Coutrim Caridade: (contrabaixo) toca na Orquestra Sinfônica Brasileira.

- Diego Caruso (contrabaixo) estuda na Hungria.

- Rodrigo Monteiro Braga (violino) está em Paris, França.

- Michel Baracat Arghirachis (fagote) estuda no conservatório de Genebra, Suíça. 

Otávio Nunes

Da Agência Imprensa Oficial 



03/26/2008


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