AMIR LANDO DIZ QUE SUBCOMISSÃO TEM QUE FAZER DILIGÊNCIAS NO CASO DO TRT-SP
Na opinião de Amir Lando, a subcomissão está "num atoleiro, numa zona morta, numa situação em que não vai nem para a frente nem para trás". Vontade política, planejamento e metodologia estratégica é o que falta à subcomissão para elucidar o desvio de recursos da obra do TRT-SP, na avaliação do senador. "Se a gente fica feito beija-flor, não chega a lugar nenhum, talvez colha o mel das flores perfumadas de quem quer manter as coisas como estão. E eu não vou emprestar minha cara para tanto", disse o parlamentar.
Para Amir Lando, o caminho para a investigação das irregularidade começa com o auxílio do Banco Central e passa por uma assessoria parlamentar competente, o Tribunal de Contas da União, a Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal. Com a experiência de relator da CPI do PC, o senador disse que a Subcomissão do Judiciário também não pode prescindir de especialistas em inquérito, porque quem entende e trabalha com inquéritos tem uma utilidade maior nesses casos.
O senador ressaltou que a vontade política é essencial. "Se houver vontade e honestidade de propósitos, a subcomissão pode ir às últimas conseqüências, porque terá como respaldo o próprio plenário na quebra de sigilo, seja telefônico, bancário ou fiscal", disse ele.
Amir Lando explicou que a subcomissão é uma genuína representação do Senado e, como tal, tem o dever de aprofundar a fiscalização dos fatos que foram objeto da CPI. "Essa subcomissão é uma derivação da CPI do Judiciário. As atribuições a ela conferidas são eminentemente investigativas e, como investigação, temos o dever de ir a fundo, descobrir o que realmente aconteceu e expô-lo à nação". Ele lembrou que "a nação tem expectativa e direito a um esclarecimento cabal de tudo o que aconteceu".
16/08/2000
Agência Senado
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