AMIR LANDO PROTESTA CONTRA DEMISSÃO DE SERVIDORES EM RONDÔNIA
O senador Amir Lando (PMDB-RO) protestou, nesta segunda-feira (dia 24), contra a demissão de dez mil funcionários públicos estaduais em Rondônia. "A medida se deve à exigência da lei que aprovamos aqui, estabelecendo que as despesas com pessoal não ultrapassem 60% da arrecadação. Mas o que dizer do sofrimento e do desespero que estão atingindo a família rondoniense?", perguntou.Amir Lando disse que a economia que o governo estadual fará com as demissões será de R$ 7 milhões mensais, observando que a economia será praticamente igual ao que Rondônia perderá com a emenda constitucional que desvincula recursos do orçamento. Com a emenda, o estado vai perder R$ 7,5 milhões em repasses que seriam feitos pela União. "Além dos prejuizos causados pela lei Kandir, agora estamos sendo punidos pela DRU (Desvinculação de Recursos Orçamentários) e quem paga é o funcionário público que enfrenta, agora, o desemprego e brevemente a fome de sua família", protestou.O senador por Rondônia queixou-se do "rigor brutal" do governo federal em relação a seu estado, lembrando que o serviço da dívida estadual está consumindo R$ 8 milhões mensais da arrecadação, que devem chegar a R$ 10 milhões em janeiro. "Essa dívida seria a metade se o Banco de Rondônia não tivesse sido mal administrado pelos gestores do Banco Central que elevaram seu passivo de R$ 50 milhões para R$ 600 milhões, ajudados pelos juros extorsivos decretados pelo governo federal", disse.Amir Lando fez um apelo ao governo federal para a adoção de fórmulas alternativas no tratamento ao estado. "Rondônia é o quintal da República. O governo federal não pode tratar desiguais de forma igual", disse o senador. Para ele, é preciso procurar um meio legal de reduzir a dívida do estado, que considera injusta, e promover investimentos públicos que resultem em crescimento econômico, geração de empregos e aumento de arrecadação. Em aparte, o senador Moreira Mendes (PFL-RO) afirmou que os responsáveis por esse "remédio amargo" que o governo de Rondônia precisou adotar foram "o desatino do governador anterior e o absurdo da administração do BC que quebrou o Beron".
24/01/2000
Agência Senado
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