Ana Amélia pede 'inclusão digital já'




Ao saudar assinatura de protocolo de intenções entre o governo federal e governo do Rio Grande do Sul para o fornecimento de internet banda larga a preços populares no estado, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) disse esperar que a iniciativa "não fique apenas no papel".

- Inclusão digital já! É isso o que nós queremos - enfatizou, dizendo ainda que a internet no Brasil é "muito cara e muito lenta".

Conforme informou, a intenção do governo federal é oferecer acesso à internet banda larga a uma velocidade de 1 megabite/segundo por um valor em torno de R$ 35. Também registrou a previsão de investimentos de até R$ 25 milhões para expandir a rede de fibra ótica em mais de 900 quilômetros no Rio Grande do Sul.

- Esperamos que os objetivos propostos no Plano Nacional de Banda Larga possam ser alcançados, para que, com a universalização do acesso, possamos superar o desafio de oferecer inclusão digital e cidadania a milhões de brasileiros hoje privados desse serviço - disse.

Ana Amélia disse ainda ser essencial que o Rio Grande do Sul tenha acesso de qualidade à internet, para permitir uma melhor integração ao Mercosul. Ela lembrou que seu estado, por fazer fronteira com dois países membros, tem papel estratégico na participação do Brasil no bloco regional.

Ao comentar as dificuldades para redução de custos da banda larga, a senadora relatou esforços do governo federal visando à uma maior adesão das empresas de telecomunicações ao Plano Nacional de Banda Larga.

Crack

Em seu discurso, a senadora gaúcha também alertou para as consequências decorrentes do avanço do crack entre os jovens brasileiros.

- Estamos alarmados e chocados - disse, ao comentar o assassinato de uma aposentada, em Erechim (RS), por uma adolescente dependente da droga.

Ela relatou debates promovidos pela subcomissão temporária criada no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que analisa políticas sociais para dependentes químicos. Conforme observou, os especialistas revelam que o combate ao crack deve envolver a ampliação de vagas nas escolas, mais opções de lazer e um melhor convívio com a família.

- A juventude precisa estar ocupada e assim ter melhores condições de sobreviver e não ser levada pelo 'canto da sereia', aquilo que pode ser a sua perdição, com destino para um hospital, uma deficiência permanente ou mesmo para a morte - alertou ela.



15/04/2011

Agência Senado


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