Ana Rita se solidariza com ex-presidente Lula e critica projeto dos 'royalties'




Em discurso nesta terça-feira (1º), a senadora Ana Rita (PT-ES) expressou solidariedade e apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que iniciou tratamento para debelar um câncer na laringe nesta semana. A parlamentar disse trazer um abraço do povo capixaba a Lula e sua família e afirmou acreditar que a doença será vencida com a mesma força e determinação que, a seu ver, o petista sempre demonstrou para enfrentar as adversidades.

Segundo a senadora, há uma corrente de solidariedade da população, que reza pela rápida recuperação do político. Ana Rita também alertou ser importante ficar atento às "campanhas baixas" que se espalham pela internet.

- Elas só renovam o ódio reacionário que marcou a disputa eleitoral do ano passado e que agora voltam de forma sórdida no anúncio do problema de saúde do nosso companheiro Lula - disse.

A senadora aproveitou para relembrar o lançamento, na semana passada, do programa que criou a Rede Nacional de Desenvolvimento e Inovação de Fármacos Anticancer (Redefac), instituída pelo Ministério da Saúde para estimular a produção nacional de tecnologias terapêuticas inovadoras contra o câncer; diminuir a dependência do mercado externo; e elevar a competitividade da indústria farmacêutica brasileira. 

Petróleo 

No pronunciamento, Ana Rita também criticou a mudança na distribuição da riqueza proveniente do petróleo, conforme projeto aprovado no Senado e enviado à Câmara dos Deputados (PLS 448/11). Segundo ela, durante a discussão na Casa, pouco se falou das incertezas em relação à prospecção das reservas do pré-sal e dos riscos inerentes à atividade.

O projeto, ressaltou, toma como líquido e certo que a partilha, hoje, das receitas reais dos estados confrontantes (produtores) com os demais virá a ser compensadas no futuro. Ana Rita citou o exemplo do Campo do Golfinho, no Espírito Santo, que teria capacidade para produzir 300 mil barris por dia no começo, mas atualmente só produz 26 mil barris por dia. O texto, como foi aprovado, poderá produzir imensa perda de receitas públicas, e os estados correrão risco até de ir à falência, observou.

- Foi esquecida no calor dos debates a máxima de que previsão não é provisão - disse.



01/11/2011

Agência Senado


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