Aníbal Diniz registra aprovação do tratado constitutivo da Unasul



Em pronunciamento nesta quinta-feira (7), o senador Aníbal Diniz (PT-AC) saudou a aprovação do projeto de decreto legislativo que aprova o texto do tratado constitutivo da União das Nações Sul-americanas (Unasul), celebrado em Brasília em maio de 2008. O senador foi o relator da proposta, que ele considera significativa para o fortalecimento das relações exteriores do Brasil.

Aníbal Diniz lembrou que a união das nações sul-americanas sempre foi pensada desde os primórdios da formação política do continente. As primeiras tentativas remontariam a 1826, com a realização de um congresso no Panamá convocado por Simon Bolívar. No entanto, essa integração nunca se concretizou em razão de interesses externos e das oligarquias locais.

Com o início da redemocratização dos países sul-americanos, no final da década de 1980, e o fim dos regimes militares, disse o senador, foi inaugurada uma nova fase de aproximação das nações da região, em especial as do Cone Sul, viabilizando a assinatura do Tratado de Assunção, que deu origem ao Mercosul.

O tratado constitutivo da Unasul, disse o senador, representa a culminação de um longo processo histórico feito de marchas e contramarchas da tão sonhada integração da América Latina. Em sua avaliação, embora a Unasul não tenha dimensão econômica própria, tem uma importante missão política e diplomática, com destaque para o protagonismo do Brasil na América do Sul.

'Royalties'

Em seu pronunciamento, Aníbal Diniz comunicou que nesta sexta-feira (8), às 16h, ele e o senador Wellington Dias (PT-PI) estarão na Biblioteca do Acre, em Rio Branco, onde participarão de um debate sobre a redistribuição dos royalties da exploração do petróleo.

Aníbal Diniz disse que a campanha pela redistribuição dos recursos conta com o apoio da bancada parlamentar dos estados do Norte e Nordeste. Em sua avaliação, a riqueza advinda da exploração petrolífera deve se distribuída entre todos os estados brasileiros, mesmo aqueles não produtores, como forma de promover o desenvolvimento de todas as regiões do país. Na opinião do senador, os recursos do pré-sal devem ser investidos em educação e cultura e na geração de novas tecnologias.



07/07/2011

Agência Senado


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