ANTERO DEFENDE NAVEGAÇÃO COMERCIAL NO RIO PARAGUAI
O senador informou que, a partir do Porto de Morrinhos, a navegabilidade é praticamente plena durante todo o ano. É por isso, informou, que a localização do porto foi aprovada pelo comitê intergovernamental da hidrovia, composto por representantes dos governos do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia.
Antero de Barros informou ainda que não será permitida a navegação de grandes embarcações na área, permitindo apenas a passagem de navios com capacidade individual máxima de mil toneladas. E previu que quando o Porto de Morrinhos estiver pronto, em 2006, poderão ser embarcadas até um milhão de toneladas de grãos e outros produtos.
- Transportar um milhão de toneladas de grãos por ano pela hidrovia, além de drástica redução no custo do frete, representará a saída de circulação de 40 mil caminhões em apenas um ano. Será menos monóxido de carbono no ar, menos pneus queimando e mais segurança nas estradas - disse o senador. Segundo ele, não construir o porto será uma decisão antieconômica, que vai também bloquear a ligação do Mato Grosso com o Mercosul.
Antero de Barros acha que o potencial econômico das hidrovias deve ser debatido de forma mais aberta e menos sectária. Somente assim, observou, será garantido o desenvolvimento com preservação ambiental, como é o caso do Porto de Morrinhos. "O Mato Grosso precisa crescer, e a obra vai gerar desenvolvimento sustentado", finalizou o senador.
01/12/2000
Agência Senado
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