Antero defende afastamento de Jader
- Jader não pode presidir a primeira sessão do Senado, no dia 1º de agosto, por apreço à instituição - disse Antero, salientando que não conversou sobre o assunto com os demais integrantes de seu partido.
O senador por Mato Grosso avaliou que o licenciamento seria bom para o próprio Jader Barbalho, pois permitiria que as investigações seguissem sem nenhum constrangimento para o Senado. Ele defendeu que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar apure a veracidade das denúncias contra Jader e aprove o requerimento do senador José Eduardo Dutra (PT-SE), que pede ao Banco Central o relatório do auditor Abrahão Patruni Júnior.
Ainda de acordo com Antero, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Francisco Gros, também deve afastar-se do cargo por ter faltado com a ética.
- Jader Barbalho utiliza como defesa um relatório assinado por ele, quando presidente do Banco Central. E agora Gros vai para a imprensa e diz que leiam bem o documento que assinou. Ele cometeu um desvio de ética, ao produzir um relatório ambíguo - explicou.
17/07/2001
Agência Senado
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