Antonio Carlos Junior diz que contradições do programa de Dilma revelam a falta de projeto da candidata
As contradições com relação ao programa de governo da candidata Dilma Rousseff revelam a falta de projeto da ex-ministra chefe da Casa Civil. É o que aponta o senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) ao destacar que, sempre que Dilma é indagada sobre suas propostas, repete frases feitas e reitera promessas não cumpridas nos oito anos de mandato do seu principal cabo eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Quando sai desse script, a gafe, a falta de conteúdo e de lógica de suas colocações se acentua dramaticamente, a ponto de a candidata vir evitando participar de encontros e entrevistas com jornalistas e formadores de opinião mais independentes. De outro lado, esse vai-e-vem de diretrizes, as recentes renegando as anteriores, demonstra que o radicalismo de setores do PT e de aliados fora do espectro dos partidos políticos tenta ressurgir - afirmou Antonio Carlos Junior.
Na avaliação do senador pela Bahia, o ressurgimento de propostas retrógradas e antidemocráticas amedronta a sociedade. Segundo alertou, em um eventual governo Dilma poderiam voltar à pauta temas como a rediscussão da Lei da Anistia ou medidas que desrespeitam o direito à propriedade, à liberdade de imprensa e à segurança jurídica.
Antonio Carlos levantou dúvidas sobre como Dilma se comportaria, se eleita, a respeito dos marcos regulatórios do agronegócio, das invasões de terra e da política de juros compensatórios nas desapropriações. O senador pela Bahia também externou sua preocupação quanto a política externa. A diretriz do PT, observou o parlamentar, é no sentido de "fortalecer a atuação internacional do Brasil".
- Vexames como as tristes e recentes trapalhadas internacionais, em que o Brasil se viu exposto por seu presidente, hipotecando irrestrita solidariedade a déspotas e ditadores mundo afora, negando-se a interceder por presos políticos, como aconteceu recentemente em Cuba, ou patrocinando acordos sobre política nuclear sem nenhuma chance de prosperar. É essa política externa que a candidata pretende fortalecer? - indagou Antonio Carlos Junior.
13/07/2010
Agência Senado
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