Ao entregar o cargo, Agaciel reafirma inocência
Pouco antes de apresentar ao presidente José Sarney seu pedido de afastamento permanente do cargo de diretor-geral do Senado, Agaciel Maia disse que sua atitude visava "acalmar a situação", permitindo a realização de uma investigação "ampla, geral e irrestrita", em referência a denúncias de evolução patrimonial irregular que pesam sobre ele. Agaciel afirmou ter apresentado todos os documentos que comprovariam sua inocência, mas que se afastava do cargo para não ser motivo de "desagregação político-partidária" da Casa.
- Mostrei documentos, declarações de imposto de renda e todas as certidões que provam que não há nada contra o servidor Agaciel da Silva Maia. Mas, por mais que eu mostre que eu não fiz nada de errado, que sou um servidor honesto e probo, existe uma coloração política em cima de tudo isso. Não vou ser motivo de desagregação político-partidária nesta Casa, até porque não tenho importância para isso - frisou.
Lembrando ser funcionário do Senado desde 1977, Agaciel se disse vítima da situação. Para ele, a entrega do cargo seria o sacrifício necessário para que a Casa volte à normalidade.
- Se alguém tiver que ser dado em sacrifício para que isso se acalme, estou disposto a ser sacrificado. Vou além do que estão pedindo [afastamento temporário do cargo] e peço meu afastamento definitivo do cargo de diretor-geral - afirmou.
03/03/2009
Agência Senado
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