Ivar reafirma política de segurança e diz que Bisol permanece no cargo
Lamentando a morte do tenista Thomás Engel, o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT) disse hoje(05/09) que se a vítima fosse negra e pobre, provavelmente as repercussões na imprensa e no parlamento estadual seriam diferentes do estardalhaço com que está sendo tratada a morte desse menino. Para registar a autocrítica daqueles que fazem oposição à política de segurança pública do governo do estado, Pavan incluiu nos anais da Casa a coluna 'No limite', da jornalista Rosane de Oliveira, publicada pelo jornal Zero Hora.
Ivar Pavan reafirma a correção da política de segurança pública do governo Olívio Dutra, destacando que manchetes de jornais distorcidas e discursos como os proferidos pela oposição na tribuna do parlamento servem tão somente para encorajar os maus policiais. Ele critica os que defendem uma política autoritária, repressiva e de violação dos direitos humanos.
Para o líder do governo, política de segurança pública não é para defender latifúndios, mas cidadãos, sejam eles de qualquer classe social, credo ou etnia. "O secretário da Segurança Pública não será demitido, porque faz política séria", afirmou Pavan, assinalando que este governo se elegeu justamente para mudar o projeto, anteriormente instalado no Rio Grande do Sul. Nossa proposta, endossada pela sociedade gaúcha, visa alterar, inclusive a postura de policiais, pois para nós do PT a vida e os direitos humanos dos cidadãos estão acima dos interesses econômicos e do grande capital especulativo.
"Humanizar a polícia é um dos tantos compromissos do governo Olívio Dutra", enfatizou Pavan, para quem a portaria da SSP para disciplinar o uso de armas está correta. "O projeto da Frente Democrática e Popular foi eleito pelo povo gaúcho por ser diferente dos demais", concluiu.
09/05/2001
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