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O presidente do Senado, Renan Calheiros, manifestou confiança em Rodrigo Janot - cuja indicação para procurador-geral da República foi aprovada pelo Plenário na sessão desta terça-feira (10). Indicado pela presidente Dilma Rousseff para substituir o procurador Roberto Gurgel, Janot obteve 60 votos favoráveis e 4 contrários.

Renan fez referências à sabatina do procurador perante a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no dia 29 de agosto, quando defendeu o aprimoramento do combate à corrupção.

- Ele [Janot] demonstrou capacidade, competência e isenção. E vai conduzir muito bem o Ministério Público. Nós confiamos no trabalho de Janot – afirmou o presidente do Senado.

O senador José Agripino (DEM-RN) lembrou que Janot assumiu o compromisso de oxigenar o Ministério Público.

- Não pode haver senões com relação à obrigação que tem a Procuradoria de ser o instrumento de defesa do interesse do cidadão - afirmou. No mesmo sentido, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que a instituição deve ser "os olhos e ouvidos da sociedade".

Outro compromisso lembrado pelos senadores como necessário na atuação do novo procurador é a abertura de canais de diálogo com as demais instituições da República. Citando a exposição de Janot na CCJ, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse ser importante “superar o ‘MP-centrismo’, sem, no entanto, abrir mão da independência institucional do Ministério Público".

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) elogiou a presidente Dilma por ter respeitado a vontade dos integrantes do MP. Rodrigo Janot foi o mais votado em lista tríplice encaminhada à presidente pela Associação Nacional dos Procuradores da República.

Também se manifestaram a favor da indicação os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF),Walter Pinheiro (PT-BA), Mário Couto (PSDB-PA), Lídice da Mata (PSB-BA), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim Argello (PDT-DF), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Blairo Maggi (PR-MT), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

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