Aprovado projeto de incentivo à produção de pupunha
Interessados em obter linha de financiamento podem procurar agências da Nossa Caixa ou a Casa de Agricultura mais próxima
Foi publicada na quarta-feira, 2, no Diário Oficial, a aprovação do “Projeto Pupunha” por parte do Conselho de Orientação do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), órgão da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, com o objetivo de recuperar e desenvolver a cultura. Os produtores das regiões litorânea e do Vale do Ribeira que se enquadram como beneficiários do Feap podem pleitear linhas de financiamento para o cultivo da pupunha, procurando a agência da Nossa Caixa ou a Casa de Agricultura mais próxima.
São financiáveis todos os itens necessários para a implantação de lavouras comerciais de pupunha, utilizando-se mudas sadias e de boa qualidade, bem como todas as despesas de manutenção até o primeiro corte do palmito. Podem se beneficiar produtores rurais com renda agropecuária anual de até R$ 400 mil, que deve representar, no mínimo, 80% de sua renda bruta anual. O teto de financiamento é de até R$ 85 mil por produtor, prazo de pagamento de até sete anos - inclusa a carência de três - e juros de 3% ao ano.
O projeto abrange os municípios pertencentes aos escritórios de desenvolvimento rural (EDRs) de Pindamonhangaba (Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba); Registro (Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado Paulista, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Registro e Sete Barras); e São Paulo (Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente).
A pupunha é uma cultura que não agride o meio ambiente, pois seu sistema de cultivo não necessita da floresta, diferente do que ocorre com a juçara, planta nativa da Mata Atlântica que quase chega à extinção em algumas localidades devido à exploração desordenada e indiscriminada do palmito.
Atualmente, há pouca oferta de palmito de pupunha para suprir a necessidade das agroindústrias, que trabalham com sua capacidade atual ociosa, proporcionando a geração de empregos e renda na zona rural e urbana, juntamente com a fixação do homem no campo e como meio de desenvolvimento socioeconômico das regiões, por meio da diversificação dos setores agrícolas regionais.
Da Secretaria da Agricultura e Abastecimento
(I.P.)
07/03/2008
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