Aproximação de Argentina e Brasil é criticada pelos EUA
Aproximação de Argentina e Brasil é criticada pelos EUA A reaproximação da Argentina com o Brasil não é bem-vinda pelos Estados Unidos. Numa conversa do ministro-conselheiro da Argentina em Washington, Ricardo Lagorio, com funcionários do Departamento de Estado dos EUA, noticiada pelo "Clarín", de novo ficou expressa a hostilidade entre setores da burocracia americana e o Brasil.
"Vocês acham que o Brasil negociará por vocês com o FMI? E quem vai lhes dar o dinheiro para sustentar seu programa econômico, o Brasil?", teriam perguntado. Ninguém desmente diretamente o publicado e ex-altos funcionários americanos não ficaram surpresos.
Dizem que há em alguns níveis insatisfação com certas posições do Brasil, por exemplo, em relação à Alca. (pág. 1 e B4)
Negro é quem se considera e se define como negro. Esse é o critério que deverá ser adotado na seleção de pretendentes às vagas reservadas a negros em escolas, repartições públicas e até empresas privadas. Os afro-descendentes terão apenas de invocar essa condição. (pág. 1 e A12)
Mais de 2 mil cientistas estrangeiros trabalham atualmente no Brasil. Alguns estão só de passagem, mas muitos chegaram para ficar um período e não saíram mais. É o caso de Andrew Simpson, inglês que revolucionou a pesquisa genômica no País. (pág. 1 e A14)
"Precisamos conviver com a divergência". A frase é do governador Geraldo Alckmin em entrevista ao "Estado", referindo-se à relação do PSDB com o governador Tasso Jereissati. Ele diz que Tasso tem de ser prestigiado. (pág. 1 e A6)
O presidente Fernando Henrique Cardoso inicia amanhã visita de três dias à Rússia e à Ucrânia. A viagem é vista pelo Itamaraty como um importante movimento da diplomacia brasileira em direção ao Leste Europeu. (pág. 1, A8 e A9)
O secretário do Tesouro americano, Paulo O'Neill, considerou desnecessária, em outubro, uma intervenção para resolver os problemas da Enron, megaempresa da área de energia. Pouco mais de um mês depois, ela faliu. (pág. 1 e B12)
Os recursos que o INSS e a Receita Federal têm a receber de contribuintes inadimplentes somam R$ 245 bilhões, o que representa quase 20% do Produto Interno Bruto brasileiro. E uma dívida em grande parte incobrável, embora apontada todos os anos pelos parlamentares como fonte de receitas para aumentar gastos. (pág. 1 e A4)
Visto pelo presidente da Companhia das Docas de São Paulo (Codesp), Fernando Lima Barbosa Vianna, o Porto de Santos é exemplo de um grave erro no processo de privatização. Segundo ele, a área para manuseio de carga foi reduzida em 15%, o que representa uma perda anual de 12 milhões de toneladas.
Vianna reclama ainda da ociosidade de terminais e armazéns que, por força de contrato, só podem operar com um tipo específico de carga - açúcar, por exemplo, mesmo que a safra tenha acabado. Os operadores, no entanto, não concordam com Vianna. (pág. 1, B6, B7 e B8)
EDITORIAL
"Ocasião, de fato, histórica" - O novo Código Civil traz alento pela perspectiva que abre, perante a sociedade brasileira, de se levar a termo ou completar outras importantes reformas do ordenamento jurídico, entre as quais já estão arroladas as relativas ao Judiciário e à legislação penal. (pág. 1 e A3)
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01/13/2002
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