Arlindo Porto conclama Senado a assumir agenda política do país
- Além da faxina interna, o Senado precisa legislar, fiscalizar e retomar o papel de centro dos grandes debates nacionais, trazendo a si a definição dos rumos do país. O Congresso Nacional deve assumir a agenda política - disse, ressaltando que a instituição precisa atravessar a crise em que se encontra, para dar ao próximo governo, que assume o poder daqui a 17 meses, condições mínimas de gestão.
O senador alertou para a proximidade das eleições gerais, lembrando que em anos não eleitorais o Congresso tem aprovado a média de 70 a 80 projetos de lei, projetos de leis complementares e emendas constitucionais. Arlindo salientou que o número de aprovações cai para 30 nos anos eleitorais.
Para o senador mineiro, o Congresso tem menos de oito meses para reduzir o "custo Brasil" e tornar o país mais competitivo. Ele afirmou que, com a globalização, quem não diminuir custos estará fora do mercado. A criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) deve exacerbar esse processo. O senador salientou que não é possível, para o Brasil, cortar custos sem reformas tributária, trabalhista e queda de juros.
Arlindo destacou também outros temas que, a seu ver, merecem uma apreciação imediata pelo Congresso. Entre eles, estão a reforma previdenciária, a limitação da edição de medidas provisórias, a correção da tabela do imposto de renda, a lei das S.A., a regulamentação dos setores de energia e de saneamento, a revisão da imunidade parlamentar, a revisão do papel das agências reguladoras, a criação de mecanismos de controle da abertura comercial, a questão agrária e a reforma política.
25/06/2001
Agência Senado
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