ARLINDO PORTO DÁ EXEMPLO DE MUTUÁRIO DO SFH



O senador Arlindo Porto (PTB-MG) disse que o povo brasileiro está curioso para entender os privilégios dados ao setor financeiro brasileiro e estrangeiro que vêm desde a criação do Proer. Arlindo disse ter recebido uma chamada telefônica de um mutuário do Sistema Financeiro da Habitação que relatou a própria experiência com a compra de um imóvel financiado em julho de 1995.Arlindo Porto explicou, em aparte ao senador Jáder Barbalho (PMDB-PA), que o mutuário comprou um imóvel pelo SFH avaliado em R$ 260 mil, pagando uma entrada de R$ 60 mil e financiando pelo sistema hipotecário os R$ 200 mil restantes. "Ao ser liberado o recurso, o banco já houve por bem recolher 3% do valor financiado e, conseqüentemente, liberou apenas R$ 194 mil", disse o senador. O cidadão, continuou Porto, pagou 39 prestações ao longo desses anos, sendo que a primeira no valor de R$ 3.125,00, chegando ao total de R$ 170 mil. Em setembro de 1998, seguiu o senador, o débito deste mutuário atingiu o montante de R$ 330 mil. O mutuário procurou o banco para fazer a liquidação antecipada, mas não obteve êxito; tentou renegociar as taxas de juros, também não conseguiu êxito. "Hoje, a prestação deste cidadão é de R$ 5.250,00", revelou o senador. Arlindo explicou ainda que apesar de o débito ser de R$ 330 mil, com a crise econômica a própria Caixa Econômica Federal avalia o imóvel em R$ 220 mil e o mutuário não teve aumento salarial neste período.

29/03/1999

Agência Senado


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