Arlindo Porto quer regulamentar profissão de decorador
A proposição permite, ainda, que estudantes que tenham concluído o segundo grau, mas que vêm exercendo efetiva e comprovadamente a atividade de decorador há mais de cinco anos - contados até a publicação da lei -, poderão obter o registro profissional.
Ao justificar o projeto, Arlindo Porto afirma que, nos dias de hoje, a decoração de espaços interiores, residências, ambientes de trabalho ou lazer não comporta mais improvisações e requer, a exemplo da arquitetura de edificações, "alto grau de sofisticação, funcionalidade e novos padrões de qualidade" que apenas profissionais especializados estão aptos a fazer.
O senador por Minas Gerais destaca ainda que já existem no país estabelecimentos de nível superior voltados para a decoração, tal como a Fundação Mineira de Arte. Segundo ele, o curso, com oito semestres de duração, abrange história da arte, desenho, geometria, paisagismo, composição de interiores, entre outras matérias.
- É chegado o momento de regulamentar o exercício da profissão de decorador, que hoje congrega, em todo o país, milhares de profissionais que reivindicam há muito o reconhecimento e a valorização de seu trabalho - argumenta Arlindo Porto.
17/05/2001
Agência Senado
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