ARRUDA DEFENDE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DO ENTORNO DE BRASÍLIA
Os municípios do entorno seriam beneficiados com o estímulo à instalação de empresas por meio da redução de impostos e com a liberação de recursos para obras de infra-estrutura, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população da periferia, destacou o senador.
Arruda pediu a transcrição, nos anais da Casa, de editorial publicado na última terça-feira (dia 1º) pelo jornal Correio Braziliense, sob o título O grito do entorno. E disse que a população de um milhão de habitantes do entorno vive em condições de miséria, sem dispor sequer de hospitais, postos de saúde, rede de água e esgoto ou policiamento. Ele acrescentou que esses habitantes terminam pressionando Brasília na busca de emprego e até esmolas.
- Se não houver um modelo de desenvolvimento integrado entre o Distrito Federal e o entorno, a própria qualidade de vida da capital será inviabilizada. Ou investimos no entorno e a população passa a ter boas condições de vida, ruas asfaltadas, empregos, escola, polícia e saúde, ou estaremos criando uma Baixada Fluminense pior do que a original - comparou José Roberto Arruda.
O senador pelo Distrito Federal lembrou que, de acordo com a previsão no projeto original de Lúcio Costa, o Distrito Federal deveria ter 500 mil habitantes no ano 2000, quando este número já chegou a 2 milhões. Arruda afirmou que o mais grave é que as cidades criadas em função de Brasília cresceram sem infra-estrutura ou quaisquer cuidados mínimos com sua população.
04/02/2000
Agência Senado
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