Arthur Virgílio acha normal ver Lula entre os mais influentes do mundo



Seria anormal o Brasil não ter o seu presidente na lista dos mais influentes do mundo publicada pela revista Time. A análise é do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), que criticou, nesta sexta-feira (30) "manifestações desmedidas" acerca da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os líderes mais influentes de 2010.

- É uma honra para o Brasil ter um presidente na lista dos mais influentes. Isso é anormal? Não, não é anormal. Isso se deve em parte ao mérito dele, se deve em grande parte ao peso especifico da economia brasileira e ao peso especifico do Brasil enquanto entidade política. Anormal seria o Brasil a essa altura da sua economia, da sua democracia, da sua historia, não ter o presidente entre os mais influentes lideres do mundo.

Para o líder do PSDB, contudo, é inexplicável o que ele denomina de "uma coisa meio petralha, meio patrulha, meio esquisita, meio falsa, meio safadinha", que é superestimar a importância desse fato. Para ele, isso ridiculariza e não faz justiça ao presidente do Brasil, além de não corresponder aos fatos.

- Uma pessoa medianamente inteligente sabe que o líder mais importante do mundo é o presidente americano, não importa se Bush ou Obama. E o presidente chinês, o primeiro ministro japonês, o primeiro ministro do Reino Unido, o primeiro ministro da Alemanha, da França, da Índia. São eles que decidem os destinos do mundo.

No mesmo discurso, Arthur Virgílio elencou 19 pontos de estrangulamento do desenvolvimento econômico do Amazonas, diagnosticados nas viagens que ele tem feito pelo interior do estado. Entre esses pontos estão a lentidão da internet, os apagões na eletricidade e na telefonia, a insegurança das embarcações, os transportes aéreos e a educação infantil.



30/04/2010

Agência Senado


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