Assembléia de Deus quer criar bancada







Assembléia de Deus quer criar bancada
A Convenção Nacional das Assembléias de Deus do Brasil, que congrega cerca de 7 milhões dos fiéis da corrente no País, decidiu constituir um braço político e indicar aos seguidores, em 2002, candidatos a deputado, senador, governador e presidente. O alvo é ampliar a representação política, elegendo cinco deputados federais e dois senadores, além de influir na eleição presidencial.


Mais um senador vira bola da vez
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado reúne-se hoje para examinar parecer da senadora Heloísa Helena (PT-AL), favorável à abertura de processo contra o senador Luiz Otávio (PPB-PA) por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de participar do desvio de US$ 13 milhões destinados pelo BNDES à construção de 13 balsas, que nunca foram entregues.


Reeleição faz deputado se mudar
Quem superou todo o troca-troca partidário foi Philemon Rodrigues (PL-MG), presidente da Comissão de Transportes. Não contente em trocar de partido, mudou também de Estado. Deixou Minas Gerais, pelo qual se elegeu três vezes, e transferiu o domicílio eleitoral para a Paraíba, onde nasceu. Se ficasse em Minas, Philemon teria de disputar com outro membro da mesma igreja.


Projeto acaba com o suplente-parente
O Senado discutirá amanhã à tarde a proposta de emenda constitucional que proíbe o registro de parentes como suplentes de candidatos a senador. Estão nesse caso os ex-senadores Antonio Carlos Magalhães, que deixou o filho Antônio Carlos Júnior em seu lugar, e Jader Barbalho, cujo suplente era Laércio Barbalho, seu pai, que só não assume se não quiser.


STF reivindica um canal de televisão
O ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do Supremo Tribunal Federal afirmou ontem no Rio de Janeiro que o Judiciário planeja ter uma TV para ter uma comunicação mais direta com a população. Marco Aurélio de Mello já elaborou o projeto da TV e deve submetê-lo aos outros ministros antes de encaminhá-lo ao Congresso. Espera inauguração já em 2002.


Some bimotor com fiscais do Ibama
Um avião bimotor com seis pessoas está desaparecido desde a noite de sábado na região do Alto Xingu no sudoeste do Pará, onde se concentram as maiores reservas de mogno da Amazônia. O mogno vem sendo extraído e contrabandeado para fora do País por madeireiras. Um casal suspeito de transportar a madeira retirada da reserva foi preso e estava no avião desaparecido.


Família come doces com pó raticida
A Polícia de São Vicente (SP) está investigando o envenenamento da família da ajudante de cozinha Cleide Moraes da Silva, de 37 anos, internada às pressas, após comer brigadeiros com raticida em pó. Os filhos de Cleide, Paula Roberta da Silva, de 19 anos e Pedro Henrique dos Santos, de 4, também foram internados, mas estão fora de perigo.


Campanha previne expansão da dengue
A alta concentração de chuvas e o clima quente do verão que se aproxima trazem consigo a proliferação dos mosquitos, especialmente dos que pertencem à espécie dos Aedes aegypti responsáveis pela contaminação da dengue. Esses insetos, que encontram abrigo em água acumulada em vasos de flores, garrafas e pneus velhos. No Distrito Federal foram constatados 2.709 casos de dengue .
Com o objetivo de orientar as pessoas sobre a importância da prevenção para controle da doença foi lançada a Campanha Nacional contra a dengue. Ela faz parte do Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue, realizado pelo Ministério da Saúde, juntamente com a Fundação Nacional da Saúde.

Segundo a Fundação, 90% dos casos de contaminação provêm da falta de conscientização das pessoas. Até agosto houve em todo o País 340 mil casos de dengue. Um aumento de 100 mil casos em relação a 2000, quando se constataram 238 mil casos de contaminação da doença.
O Plano tem como meta reduzir em 50%, até setembro do ano de 2002, a incidência da dengue em relação ao ano de 2001, em todo o País, e prevê investimentos de R$ 360 milhões. Para a campanha foram destinados cerca de R$ 20 milhões.

O presidente da Fundação Nacional, Marco Ricardo Machado Costa disse ontem que o aumento dos casos de contaminação com a doença aconteceu por má administração das prefeituras, responsáveis pela fiscalização local e pela falta de comprometimento da população, personagem principal na luta contra a doença. "Não adianta realizarmos campanhas se não há uma conscientização da população", disse.


Professores e alunos da UnB perdem férias
Ministro da Educação garante que o segundo semestre e o vestibular não serão afetados.

O segundo semestre letivo da Universidade de Brasília e das outras 51 universidades federais e o vestibular 2002 não serão comprometidos pela greve dos professores e servidores. A garantia foi dada pelo ministro da Educação Paulo Renato, ontem, Dia do Professor, data em que a paralisação completava 54 dias.
O mesmo, no entanto, não pode se dizer das férias. "O segundo semestre tem de ocorrer, mesmo que as férias sejam sacrificadas. Ele pode ter início em novembro, dezembro, não importa. Tomaremos medidas jurídicas, se preciso, para que isso aconteça", explicou o ministro, que mantém-se irredutível quanto a liberar os pagamento dos 41 mil grevistas, condição imposta para voltarem ao trabalho.

De acordo com Paulo Renato, a greve dos professores é política, e tem como o principal objetivo desgastar a imagem do governo. "Eles não querem nem sentar para discutir", afirmou.
As negociações com os o servidores avançaram. O governo aceitou a incorporação de 100% da Gratificação de Atividade Executiva (GAE), em 2002. A medida vai beneficiar também os funcionários aposentados.
Os líderes da categoria, no entanto, reivindicam o benefício ainda este ano. O impasse será resolvido em reuniões no ministério e a proposta levada amanhã às assembléias de servidores.

Até dona Ruth é vaiada
A primeira-dama Ruth Cardoso e o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, foram vaiados ontem por funcionários, professores e alunos em greve das universidades federais. A manifestação ocorreu durante a abertura do Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Os manifestantes, boa parte da Universidade de Brasília (UnB), furaram o forte esquema de segurança, que havia sido reforçado por iniciativa do Ministério da Educação. Na semana passada, o ministro foi hostilizado no Rio por grevistas de instituições cariocas.

"Absolutamente, ninguém se magoa com a democracia", disse a professora universitária Ruth Cardoso, enquanto era retirada do palanque montado para o evento por um batalhão de homens da Polícia Militar e da Polícia Federal. Mesmo com os gritos e palavras de ordem dos manifestantes, que pediam a saída de "FHC e do FMI", Ruth Cardoso usou o microfone para enaltecer avanços no ensino. "Este não é um momento de discurso", afirmou em tom mais forte. "É um momento de avaliação do que foi feito pela educação no País."

Antes, o ministro Paulo Renato foi chamado de fascista pelos manifestantes. "Paulo Renato, fascista, você também já foi bolsista", entoaram os grevistas. No momento em que Paulo Renato começava a discursar, uma faixa foi levantada no meio do público. Era o início da confusão.
A secretária de Ensino Fundamental do MEC, Iara Prado, tentou acalmar os manifestantes. Ela pegou o microfone em que Paulo Renato discursava e, levantando a voz, conclamou os grevistas a fazerem silêncio. Mas só piorou a situação. E o ministro não retomou o discurso.
Ruth Cardoso afirmou que não teve receios de comparecer ao evento. "Essas pessoas que estão em g reve, por mais justo que seja o movimento, estão prejudicando uma população que não tem nada a ver com o problema", disse ela.

Impasse esvazia ato no Planalto
O impasse nas negociações entre o governo federal e professores universitários, que estão em greve há dois meses reivindicando aumento salarial, esvaziou ontem a solenidade no Palácio do Planalto. Promovida em comemoração ao Dia do Professor, a entrega da sexta edição do Prêmio Incentivo à Educação Fundamental começou com meia hora de atraso, tempo suficiente para que o cerimonial do palácio retirasse do Salão Leste cerca de 30 cadeiras que permaneceram vazias.

Diante de uma platéia restrita, o presidente Fernando Henrique Cardoso apontou a educação como o melhor instrumento disponível para acabar com a violência e voltou a defender o fortalecimento da democracia. "Hoje vivemos dias que alguns mencionam como sendo dias de incerteza por causa dos ataques terroristas, por causa da reação militar, e são efetivamente, dias de incerteza", disse o presidente. "No prazo mais amplo, a única saída para diminuir as incertezas e a violência é a educação, porque sem que haja um enraizamento da democracia nada vai ser resolvido".
Segundo ele, o eventual êxito em uma guerra é provisório e uma sociedade sadia depende do fortalecimento de noções de respeito ao outro e às minorias. "Isso só se aprende na escola, se não houver o embasamento na escola não se consegue enraizar melhor a democracia", afirmou FHC.


Artigos

Empresta-se sem-terra
Eduardo Brito

Os sem-terra não são mais aqueles. Segundo alguns, nunca foram. Mas durante muito tempo passaram a imagem, muito apreciada no Primeiro Mundo, de lutadores buscando garantir o direito de cultivar a terra e sobreviver dignamente.
Como qualquer criança sabe, a concentração fundiária é uma chaga histórica no Brasil, o que automaticamente trouxe à reforma agrária a simpatia maciça da população, em especial da classe média urbana. No exterior, a imagem da elite agrária dos países menos desenvolvidos coincide com a que se faz aqui do Eurico Miranda. Tudo isso explica a popularidade inicial do MST. É verdade que, pensando bem, o movimento já surgiu meio extemporâneo, à época em que as exigências de produtividade inviabilizavam a pequena propriedade rural. Mesmo assim, prevaleceu a imagem positiva da reforma.

A primeira pisada na bola foi dada quando o MST permitiu a constatação de seu movimento incluía participantes que nada tinham a ver com a terra. A presença de pizzaiolos paulistanos entre os sem-terra do Ceará causou desgaste, ampliado depois pela gradativa mudança na pauta de reivindicações dos militantes.
Quando a ênfase deixa de ser dada à incorporação de terra arável e passa à obtenção de subsídios, ainda que a título de custeio do plantio, é inevitável a percepção de que o movimento se alterou. Pior, isso se deu quando mais se evidenciava a politização do MST, antes que os mais sabidos puxassem João Paulo Stédile de volta para os bastidores.

Foi tudo isso que permitiu a observadores argutos, como Fernando Pedreira, qualificarem o MST como o braço armado do PT. Tornou-se inevitável a comparação do MST com os braços armados de outros partidos, daqui e de fora, alguns assumidamente totalitários.
Um impulso adicional nesse sentido foi dado pela prática de manter concentrações de sem-terra em pontos estratégicos para ações meramente publicitárias. É o caso do grupo de Buritis, Minas Gerais, que volta e meia é assestado na direção da fazenda do presidente da República.

O problema está em que a prática se ampliou e se banalizou. O grupo de sem-terra que se instalou no Eixo Monumental de Brasília constitui um exemplo. Fica como uma espécie de exército de reserva. Quando tem manifestação na Esplanada, seja de professores, seja de garimpeiros, para lá são remetidos os acampados.

Passou-se depois a ceder sem-terra a organizações amigas, que forneçam transporte. Na semana passada foi uma certa Action Aid, ONG popular na Europa, que se juntou a um frade da Pastoral da Terra e despachou sete ônibus ao acampamento. Lá se foi um grupo de sem-terra para invasão de um centro de pesquisas. Combater o quê? Os transgênicos. Os sem-terra emprestados nem se deram ao trabalho de fingir interesse. Ficaram por ali enquanto os onguistas aporrinhavam os pesquisadores. Aliás, a turma das ONGs nem deixou que participassem da reunião com os técnicos.

Dois dias depois, mais ônibus. E lá estavam os sem-terra, apáticos e desinteressados, ocupando o Auditório Petrônio Portella, no Senado. Depois de devidamente filmados, viram-se devolvidos ao acampamento.
O MST passou, assim, a transmitir a idéia de emprestador de gente, quando não de aproveitador dessa mesma gente em ações que cheiram, de longe, a chantagem. Pode até ser injusto. Mas se continuar assim, conseguirá o inimaginável: tornar impopular a idéia de reforma agrária. Melhor ajuda que essa para os ruralistas do Congresso seria impossível.


Colunistas

Claudio Humberto

Saúde: PF investiga extorsão
A Polícia Federal investiga sigilosamente a suspeita de extorsão de um empresário da área de medicamentos por assessores do ministro José Serra (Saúde). A conversa teria ocorrido no restaurante Trastevere, de Brasília, entre Renilson Rehem, secretário de Assistência à Saúde, e Luiz Roberto Barradas, assessor do ministro em São Paulo, com um dono de laboratório identificado apenas pelo prenome, Tadeu.

Serra pediu inquérito
O inquérito na PF, solicitado pelo próprio José Serra, foi baseado no relato do seu assessor de imprensa, José Roberto (Bob) Vieira da Costa. Bob foi informado que Alexandre Paes dos Santos, conhecido lobista de Brasília, teria a gravação da conversa em que os assessores falariam em nome de Serra. O lobista nega. Diz que apenas “ouviu falar” na criação de dificuldades, no ministério, para a venda de facilidades.

Conversa no interior
Segundo relato de uma testemunha, que levou o caso ao Ministério da Saúde, o lobista Alexandre Santos também diz ter informações sobre uma conversa ocorrida no interior de Minas Gerais, quando um assessor do ministro Serra, Platão Puhler, teria pedido dinheiro para a campanha do PSDB a um laboratório de medicamentos genéricos. Puhler é o responsável pela compra de produtos farmacêuticos no ministério.

19 fitas apreendidas
Agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de busca e apreensão no escritório e na casa de Alexandre Santos. Apreenderam 19 fitas, mas o lobista garante que nada têm com o assunto. O mandado foi requerido pelo procurador Marcelo Serra Azul, que também pediu a sua prisão temporária, afinal negada pelo juiz federal Antônio Correia.

Carnaval de Osama
“Foi ele, foi ele sim, foi ele quem jogou o pó em mim...”

Bang, bang
Como diria o Bush, num momento de raiva: “Não importa que o Mulá manque, o que eu quero é atirar”.

Formando Nayas
Futuros engenheiros do BNDES não precisam fazer conta, conhecer matemática financeira ou estatística. No vestibular deste domingo, na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em São Paulo, a prova perguntou o que é Resíduo de Solow, o que disseram Harry Mintzberg, Nigel Slack e William Poole. O que eles disseram mesmo?

Pensando bem...
...o Afeganistão também tem o seu “general inverno”.

Se atender, desligue
Crescem as queixas contra o atendimento no consulado-geral do Brasil em Frankfurt, Alemanha. Brasileiros e estrangeiros que procuram a repartição ficam pendurados ao telefone, que não atende ou é desligado assim que respondem. Pessoalmente o atendimento também é precário. Com todo mundo apavorado mundo afora, é tempo de o MRE se mexer.

Terrorismo tupiniquim
Carecas, tremei! Saem os ovos, entra o talco.

Queixas do bispo
A Igreja Universal anda reticente em relação ao projeto presidencial do governador do Rio, por isso mantém aberto um canal com o PT.
Anthony Garotinho é acusado de não fazer qualquer gesto de consideração pelo bispo Marcelo Crivela, candidato do PL a senador, que nunca foi convidado para participar dos atos de seu governo.

Çomos alfabetizados
O site da Associação Brasileira de Imprensa na Internet (seção “Canal livre”) propõe um debate certamente perturbador: “a importância de cermos livres”, assim mesmo, com “c”. Está lá: www.abi.org.br.

Escondendo o jogo
O ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) está exagerando na falta de confiança nos próprios assessores. Ele mesmo se encarrega até de tarefas simples, como pegar um talão de cheques avulsos no banco – como o fez ontem, 12h30, no Banco do Brasil no Lago Sul, em Brasília.

Subindo a Serra
Com mais dois pozinhos suspeitos desses no Brasil, o ministro José Serra ganha a eleição presidencial.

Início da campanha
Como reza a tradição, o chá dos imortais da próxima quinta-feira, na Academia Brasileira de Letras, será transformado em “Sessão da Saudade”, em memória do ex-ministro Roberto Campos. Na ocasião, será declarada oficialmente a abertura da disputa pela sua cadeira, que tem grandes chances de vir a ser ocupada pelo escritor Paulo Coelho.

Poder sem pudor

O segredo da longevidade
Certa vez o vereador Ricardo Maranhão (PSB), do Rio, perguntou a Barbosa Lima Sobrinho, grande amigo de seu pai, ex-senador Jarbas Maranhão, qual o segredo da longevidade. “Sair da mesa com fome”, respondeu Barbosa, enquanto devorava um generoso prato com arroz, feijão, carne seca e farinha – e sobremesa de goiabada. Dois anos depois, Ricardo leu entrevista do lendário presidente da ABI que, aos 100 anos, recomendava “alimentação frugal, leve”. Mas o repórter observou:
– No momento da entrevista, houve um desvio de conduta: dr. Barbosa Lima almoçou arroz, feijão, carne seca, farinha e goiabada.


Editorial

Hora de regularizar

A Câmara começa a votar hoje projetos de lei enviados pelo governador Roriz propondo a regularização de 72 condomínios. Não deverá haver problemas para a aprovação das mensagens, já que os processos de regularização apresentam qualquer problema.
Moram atualmente em condomínios cerca de 400 mil pessoas. Os parcelamentos surgiram, naturalmente, como opção de moradia para a classe média, que pagava aluguel no Plano Piloto e demais cidades e encontrava dificuldades em comprar a casa própria.
A regularização, que poderia tornar-se inviável ou traumática, pois muitos desses condomínios são fruto de invasões de terra ou da especulação de grileiros, tornou-se possível quando os atuais proprietários aceitaram pagar pelo que ocuparam e submeteram suas propriedades a relatórios de impacto ambiental e da ocupação de terras.
Da parte do governo, combinou-se boa vontade e respeito às leis, para que esses condomínios não se transformassem em futuras dores de cabeça para todos.


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10/16/2001


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