Assentamento paraibano inaugura sistema de abastecimento de água



As 38 famílias do Assentamento Vitória, localizado na zona rural de Campina Grande, a 121 quilômetros de João Pessoa, passarão a contar, a partir desta terça-feira (11), com um sistema comunitário de captação e armazenamento de água que irá minimizar os efeitos da estiagem na região.

A entrega do equipamento aos assentados será feita com uma solenidade que contará com a participação das famílias, de técnicos e do superintendente regional do Incra na Paraíba (Incra/PB), Cleofas caju.

O sistema inclui uma cisterna do tipo calçadão com capacidade para aproximadamente 300 mil litros de água e duas caixas d'água com capacidade para 100 mil litros. A cisterna foi recuperada com a mão de obra dos próprios assentados, que realizaram o trabalho em forma de mutirão.

O sistema é resultado do trabalho de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (Ates) desenvolvido pela Cooperativa de Trabalho Múltiplo e Apoio às Organizações de Autopromoção (Coonap), contratada pelo Incra/PB, através de chamada pública, para prestar serviços nos assentamentos, em parceria com o Instituto Nacional do Semiárido (Insa).

O trabalho coletivo feito pelos assentados incluiu também a formação de três comissões que ficarão responsáveis pela limpeza e manutenção da cisterna, controle da água e infraestrutura para que o sistema de captação e armazenamento de água possa servir a todos os agricultores do assentamento. Todo o material utilizado na recuperação da cisterna e na construção do calçadão foi fornecido pela Coonap.

Inauguração de biodigestor

Entre os benefícios levados aos assentados pela equipe de assistência técnica voltada para os assentados na Paraíba está também um biodigestor, tecnologia social de baixo custo que produz gás e energia a partir de esterco de animais, trazendo benefícios ao meio ambiente e produzindo biofertilizante de excelente qualidade.

O gás produzido pelo biodigestor, que também será inaugurado nesta terça-feira (11), será utilizado na cozinha comunitária da sede do assentamento, onde um grupo de mulheres assentadas produz bolos como uma alternativa de renda não agrícola para os períodos de estiagem.

Fonte:

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária



11/03/2014 12:01


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