Augusto Botelho comenta realização da 3ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília
O senador Augusto Botelho (PT-RR) saudou em discurso o início da 3ª Conferência Nacional das Cidades, na manhã desta segunda-feira (26), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A abertura oficial da conferência, organizada pelo Conselho das Cidades, será às 20h com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Cidades, Márcio Fortes.
O senador informou que o lema da conferência é "Desenvolvimento Urbano com Participação Popular e Justiça Social" e o tema é "Avançando na Gestão Democrática das Cidades". A 3ª Conferência Nacional das Cidades continua até a quinta-feira (29) e conta com mais de 3 mil participantes.
Augusto Botelho lembrou que a primeira e a segunda edição da conferência foram realizadas em 2003 e 2005, dando início às discussões para construção do Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano, que também será discutido nesta terceira conferência.
- Ao trazer a discussão para a ótica das realidades em âmbito local, a proposta também vislumbra a reflexão acerca da capacidade de gestão dos governos, ou seja, um debate sobre a capacidade de planejar o desenvolvimento das cidades e suas intervenções de forma integrada e com participação social - analisou.
O Conselho das Cidades é um órgão colegiado, de natureza deliberativa e consultiva, integrante do Ministério das Cidades, e tem por objetivo auxiliar na formulação e implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.
Energia elétrica em Roraima
Augusto Botelho comentou ainda estudos da Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, que subsidiaram a elaboração do Plano Decenal de Expansão de Energia 2007/2016. O senador afirmou que, de acordo com o plano decenal, o estado de Roraima é o único "sem programação para ser integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN)". Ele explicou que o abastecimento de energia elétrica de Roraima vem da Venezuela, que disponibiliza 200 megawatts de potência para o estado.
- A interligação com o SIN permitirá que, em 2017, quando finda o contrato de fornecimento com a Venezuela, se negocie com tranqüilidade e com soberania a renovação do contrato e talvez a interligação com o país vizinho ao nosso Sistema Interligado Nacional, uma vez que a inclusão da Venezuela no Mercosul será mais um fator de integração da região Norte do Brasil - avaliou.
26/11/2007
Agência Senado
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