Augusto Botelho defende ações de saúde para reduzir mortalidade infantil
Apesar da progressiva redução da taxa de mortalidade infantil (TMI) no Brasil, o senador Augusto Botelho (PDT-RR) disse ser necessário avançar mais na implementação de políticas públicas de saúde para se chegar a -índices aceitáveis-. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de mortalidade infantil brasileira situava-se em 28 mortes por mil nascidos vivos em 2000, número que coloca o país em posição pior, por exemplo, que Argentina, Chile e Uruguai.
Se o Brasil exibe estatísticas menos favoráveis que algumas nações latino-americanas, ostenta ainda, conforme assinalou, enormes disparidades no plano interno.
- As regiões Norte e Nordeste, assim como em outros indicadores sociais, possuem os números mais preocupantes em relação à mortalidade infantil: cerca de 29 e 45 mortes por mil nascimentos, respectivamente - comentou.
Frente a este cenário, Augusto Botelho considerou que as políticas públicas devem contemplar, preferencialmente, essas regiões. Segundo observou, as saídas para reduzir a mortalidade infantil são bastante conhecidas: programas intensivos de vacinação, investimentos em saneamento básico, educação, acompanhamento médico familiar, incentivo à amamentação e melhoria da infra-estrutura hospitalar e ambulatorial para os recém-nascidos.
- Fica claro, portanto, diante desses números, que medidas preventivas primárias poderiam reduzir significativamente o número de ocorrências e de atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), economizando recursos e melhorando a qualidade de vida dos mais humildes - afirmou. A preocupação de Augusto Botelho com o assunto recebeu o apoio dos senadores Paulo Elifas (PMDB-RO), Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) e Leonel Pavan (PSDB-SC).
01/06/2004
Agência Senado
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