Azeredo: ao privatizar bancos, PT mostra incoerência



O início do programa de privatização dos bancos estaduais federalizados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva é para o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) mais um ato de incoerência da gestão petista. Em discurso nesta quarta-feira (11), ele lembrou como foi criticado quando entendeu que não cabia mais ao Estado manter bancos deficitários e foi um pioneiro na privatização dos bancos estaduais.

- Nada como um dia após o outro - comentou o senador e ex-gocvernador de Minas Gerais.

De acordo com Azeredo, o ato de privatização pela gestão do PT significa que o partido hoje reconhece que errou no passado e que o programa de privatização dos bancos implementado pelo governo Fernando Henrique era bom. Em sua opinião, os bancos estaduais não cumprem mais sua função de oferecer juros menores à população.

O senador manifestou estar preocupado com a Companhia Elétrica Cataguases Leopoldina, que mantém discussão com seus sócios estrangeiros e corre risco de desnacionalização. Azeredo ressaltou que a empresa distribui energia para 1,8 milhão de consumidores e emprega 3,5 milhões de trabalhadores.

Azeredo fez ainda um apelo pela recuperação do Viaduto Vila Rica, na BR-040, por ser local de sucessivos acidentes com vítimas fatais. Ele opinou que é preciso resolver os desentendimentos ocorridos no Ministério dos Transportes para que a pasta comece a cuidar das estradas.



11/02/2004

Agência Senado


Artigos Relacionados


Azeredo quer tornar obrigatório "airbag" nos bancos dianteiros dos veículos

TV SENADO MOSTRA DEPOIMENTOS FEITOS NA CPI DO JUDICIÁRIO E CPI DOS BANCOS

Ipea mostra a percepção do brasileiro sobre bancos nesta terça

Pesquisa mostra que oferta de empregos em bancos cresceu em 2010, mas salários diminuíram

Bernardi garante que não vai privatizar as estatais

Ministro diz que governo não tem pressa em privatizar Furnas