Azeredo condena posição do governo diante da greve dos funcionários
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) condenou a intenção do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, de descontar dos funcionários públicos em greve o salário correspondente aos dias parados. Ele estranhou a posição do governo diante do movimento grevista, -já que se fecha para o diálogo-.Na oportunidade, Eduardo Azeredo pediu a transcrição nos Anais do Senado de matérias publicadas nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo sobre a repercussão da intenção do governo. Segundo lembrou, sindicalistas reagiram às afirmações de Palocci e chegaram a classificá-las de retaliação prévia ao movimento grevista.
O senador observou, tomando por base matérias de ambos os jornais, que as declarações de Palocci foram mal recebidas pelas lideranças dos servidores grevistas, a começar pelo secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, Gilberto Cordeiro Gomes, que, ao recordar que -outros governos sempre se utilizaram desse tom ameaçador-, disse estranhar que uma declaração como essa -de governo dos trabalhadores-.
O diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência, Jorge Moreira, conforme informou Eduardo Azeredo, também condenou as declarações de Palocci, as quais definiu como produto -de uma tática truculenta e autoritária de intimidação-.
28/07/2003
Agência Senado
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