Azeredo critica atraso nas obras do PAC



O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) criticou nesta quarta-feira (7) a atraso das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) criado pelo governo federal. Em pronunciamento da Tribuna, o parlamentar por Minas Gerais lembrou que o programa foi lançado em 2007 "com muita pompa" pelo Poder Executivo, e com grande expectativa de que faria a infraestrutura brasileira se desenvolver, mas "como um todo, o programa iludiu a população".

- Não podemos realmente acreditar em promessas. É importante que o governo tenha disposição e vontade política para que o PAC possa atender as necessidades do Brasil e que não seja um programa de marketing, eleitoreiro - afirmou o senador mineiro, asseverando que 62% das obras do programa estão atrasadas.

Azeredo lembrou que em 2007, quando o PAC foi criado, o orçamento para o programa era de R$ 16,5 bilhões, mas só foram efetivamente pagos R$ 12 bilhões desse total. Em 2008, segundo o parlamentar, dos R$ 19 bilhões previstos, somente foram pagos R$ 9,6 bilhões e, em 2009, até o mês passado, para um orçamento anunciado de R$ 21,8 bilhões, só haviam sido liberados R$ 2,2 bilhões.

Lembrou o senador que em seu Estado várias obras estão paralisadas, como a manutenção de trechos rodoviários, entre outras. Também destacou o atraso ou a paralisação de obras em vários portos e aeroportos em todo o Brasil.

- Alguns desses atrasos foram creditados à atuação do TCU [Tribunal de Contas da União], mas segundo o tribunal alega, apenas cinco grandes obras do PAC estão paralisadas por apresentar irregularidades - explicou Azeredo.



07/10/2009

Agência Senado


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