BERNARDO CABRAL: BRASIL DEVE PRESERVAR RECURSOS HÍDRICOS
- Se amanhã tivermos que exportar água, teremos uma fonte de divisas incalculável para o país - sustenta o senador, salientando que o Brasil deve ficar atento às multinacionais que começam a se aproximar da Amazônia cobiçando seus recursos hídricos.
Conforme o parlamentar, é preciso que o brasileiro entenda que, se existe alternativa para o petróleo, o ouro e a borracha, a água é um bem sem alternativa e, cada dia, mais raro e valioso. Ele se disse preocupado com o interesse de empresas estrangeiras pela Amazônia e com investimentos internacionais concernentes a hidrelétricas e negócios com água naquela região.
Bernardo Cabral lembra que a água é um bem da União, pertencente ao povo, e que portanto, não deve ser objeto de privatização. Ele admite, no entanto, que se privatizem os serviços para a melhoria da distribuição da água para a população.
De acordo com o senador, até 2025 alguns países começarão a sofrer terrivelmente com a falta de água. Lembrando que o Canadá está exportando água para a Índia, ele disse que, no extremo oriente, países limítrofes hoje brigam não mais por uma faixa de terra, mas por um filete de água. Também lembrou que Israel gasta uma fortuna incalculável dessalinizando águas dos mares. O senador lamentou que, no Brasil, cidades como São Paulo e Recife enfrentem racionamento de água.
05/09/2000
Agência Senado
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