BERNARDO CABRAL ELOGIA CÓDIGO DE ÉTICA PARA TRIBUNAIS DE CONTAS
Bernardo Cabral salientou a necessidade de que os tribunais de contas não só fiscalizem, mas sejam, também, alvo de um maior controle. Ele lembrou o esforço implementado durante a Assembléia Nacional Constituinte de 1988 para que os tribunais ganhassem força e atuassem com independência. Pelo código de ética da Atricon, os membros dos tribunais deverão submeter-se à análise e ao julgamento dos próprios colegas. Ele disse que o documento tem sido acolhido com bastante receptividade pelo Tribunal de Contas da União.
De acordo com o senador, uma vez adotado, o código poderá ter seu texto padrão incorporado por tribunais de contas de todo o país, tanto estaduais quanto municipais. Basta, segundo Cabral, que, dependendo do caso, o código seja adaptado aos respectivos regimentos internos dos tribunais. Ele defendeu, ainda, uma ampla divulgação do documento, em todos os níveis da administração pública.
- Neste contexto, em que, no Brasil, a ética e a honestidade começam a ser produtos escassos, aumenta a importância do código de ética da Atricon - afirmou Bernardo Cabral, apontando para a crise moral vivida pelo país, em que os desonestos assumem posições de destaque, e os "homens de conduta séria" são, muitas vezes, vencidos.
05/12/2000
Agência Senado
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