Bisol e Camini serão convocados para explicar situação do Colégio Tiradentes



Encerraram, a pouco, as reuniões das Comissões Técnicas Permanentes da Assembléia Legislativa. Ao todo, nesta manhã, foram realizadas quatro reuniões, envolvendo as comissões de Educação; Economia e Desenvolvimento; Assuntos Municipais; e Constituição e Justiça. A reunião da Comissão de Educação ocorreuna forma de Audiência Pública, nas instalações do Colégio Tiradentes, que funciona junto à Academia de Polícia da Brigada Militar, em Porto Alegre. A pauta da audiência foi a decisão da Brigada Militar de destinar parte das instalações daquele tradicional estabelecimento de ensino, para uso da Academia de Polícia. Embora tenham sido formalmente convidados para participarem da audiência, os secretários estaduais da Justiça e Segurança, José Paulo Bisol, e da Educação, Lúcia Camini, não compareceram ao encontro. Suas ausências foram reclamadas pelos participantes, na sua maioria alunos, pais e professores do Colégio Tiradentes. Tal fato levou os integrantes da Comissão a decidirem por uma convocação oficial dos dois secretários, para uma nova reunião a ser realizada nos próximos dias. Segundo o deputado Onyx Lorenzoni (PFL), presidente da Comissão, se os mesmos deixarem de atender a convocação irão sofrer as penalidades previstas em lei. Se desenvolvendo, também, na Sala Maurício Cardoso, da Assembléia Legislativa, a reunião da Comissão de Assuntos Municipais. No encontro, os membros da Comissão debateram com os integrantes da Associação dos 30 novos municípios gaúchos, as ações implantadas nos dois primeiros meses de atuação da entidade. O presidente da Comissão, deputado Giovani Cherini (PDT), sugeriu que os dirigentes municipalistas, aproveitando a discussão, pela imprensa, sobre as emancipações, mobilizem suas comunidades no sentido de colaborar com a construção de uma nova realidade municipal. “Tem algumas cidades que se a prefeitura fechar elas fecham junto”, afirmou Cherini, criticando a postura paternalista adotada por algumas prefeituras. A Comissão de Constituição e Justiça, por sua vez, concluiu a apreciação e votação dos pareceres sobre os vetos do governador aos projetos de origem parlamentar e do próprio Executivo. A manifestação constitucional a respeito da legalidade dos vetos, segundo o presidente da Comissão, deputado João Luiz Vargas (PDT) permite que os projetos possam ser votados em plenário, votação está imprescindível, uma vez que os mesmos já estão trancando a pauta. Finalmente, a comissão de Economia, presidida pelo deputado João Fischer (PPB), debateu, em reunião extraordinária, a situação enfrentada pelos cegonheiros gaúchos, em função da decisão da GM de excluí-los do transporte dos veículos produzidos pela fabrica de Gravataí. A principal reclamação dos representantes das empresas de transporte de cargas,radicadas no Rio Grande do Sul, diz respeito ao que chamaram de "descaso" do Governo do Estado em relação as reivindicações do setor. Manifestando seu descontentamento em relação ao quadro de dificuldades enfrentadas pelos transportadores gaúchos, que não se restringe apenas ao problema da GM, o diretor da Transportadora Gabardo, Sérgio Gabardo, disse que sua empresa está deixando o Rio Grande do Sul.Com isto, segundo ele, sua empresa, considerada uma das maiores do país, reduzirá em 200 caminhões, a frota de veículos de carga no Estado, e deixará de empregar, diretamente, 350 funcionários.

03/20/2001


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