Bomba pode salvar pacientes na fila de transplante de coração



Dispositivo foi criado pela Unicamp em parceria com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

Uma nova esperança para quem necessita de transplante de coração começa a se desenhar. A partir de um estudo de mestrado, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o Centro de Tecnologia da Marinha do Brasil e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) desenvolveu uma bomba de sangue que promete ajudar muitos pacientes. O estudo contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Ainda em fase de testes, o dispositivo é o primeiro do país a empregar somente tecnologia nacional. Isso permitirá redução significativa nos custos de produção do equipamento. A maioria das bombas usadas hoje no Brasil são importadas dos Estados Unidos a valores que variam de R$ 120 mil a R$ 800 mil. A estimativa é que o novo modelo tenha custo final de 10% do preço da bomba mais acessível norte-americana, ou seja, R$ 12 mil.

O dispositivo proposto manteria o paciente vivo até o transplante. Ou então, no caso de uma boa adaptação, essa pessoa poderia, inclusive, ficar com a bomba. Os primeiro testes foram feitos no coração de um cadáver de animal e em sistema de bancada, que simulou os batimentos e fluxo sanguíneo de um coração doente. A próxima etapa é testar o dispositivo em um animal vivo. A implantação em humanos dependerá do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Do Portal do Governo do Estado



10/09/2012


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