Brasil comemora Dia do Marinheiro no dia 13 e Congresso fará sessão solene na quinta-feira
O Congresso Nacional deve realizar, nesta quinta-feira (9), sessão solene conjunta às 10h, para comemorar o Dia do Marinheiro, que é celebrado em 13 de dezembro. A data marca o nascimento do almirante Joaquim Marques Lisboa, o marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. A previsão é de que sessão seja realizada no Plenário da Câmara dos Deputados.
A data foi instituída em 4 de setembro de 1925, pelo almirante Faria de Alencar, então ministro da Marinha, como um reconhecimento aos serviços prestados ao País pelo almirante Joaquim Marques Lisboa, o marquês de Tamandaré.
Nascido em Rio Grande (RS), em 13 de dezembro de 1807, Tamandaré foi figura destacada no Brasil durante o Império. Ingressou na Marinha no alvorecer da Pátria, ajudando a consolidar a Nação brasileira. Comandou um navio com apenas 18 anos. Foi diversas vezes herói e teve carreira exemplar. Faleceu em 20 de março de 1897, no Rio de Janeiro. Tornou-se patrono da Marinha e, por iniciativa do Congresso, entrou para o Livro dos Heróis da Pátria.
Participou das lutas pela independência do Brasil e da repressão às revoltas ocorridas durante o período regencial, tais como a Cabanagem, no Pará, a Sabinada, na Bahia, a Farroupilha, no Rio Grande do Sul, a Balaiada, no Maranhão, e a Praieira, em Pernambuco.
Em 1840, foi nomeado capitão de fragata e, em 1847, capitão de mar-e-guerra. No ano seguinte, recebeu, na Grã-Bretanha, a fragata D. Afonso, primeiro navio misto - a vela e a vapor - de grande porte da Marinha brasileira.
Durante esse comando, tendo a bordo o príncipe de Joinville, os duques de Aumale e o chefe da esquadra, almirante John Grenfell, socorreu o navio inglês Ocean Monarch, incendiado próximo ao porto de Liverpool, quando resgatou mais de 100 pessoas. Em março de 1850, Tamandaré também socorreu a nau Vasco da Gama, perdida e avariada depois de uma forte tempestade próxima ao Rio de Janeiro.
Segundo a Marinha, Tamandaré é considerado um dos brasileiros que ajudou a resguardar o Império da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e contribuiu para a concórdia e paz no País.
Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata "Nictheroy", participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino "Ocho de Febrero".
No período Regencial, cumpriu várias comissões no mar, tomando parte ativa na pacificação de duas insurreições, a “Setembrada” em 1831, e a “Abrilada” em 1832, em Pernambuco. Participou do esforço da Marinha no restabelecimento da ordem na Província do Pará, em 1835. Destacou-se, também, por sua intensa participação no combate à Balaiada, movimento que sublevou as Províncias do Maranhão e Piauí entre 1838 e 1841, quando, no posto de capitão-tenente, foi nomeado comandante da Força Naval em operação contra os insurretos.
Como lmirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o comando das forças navais. Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897.
Fonte:
Marinha do Brasil
08/12/2010 17:55
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