Brasil e Nigéria realizam encontro estratégico



Cerca de cinquenta empresários brasileiros e nigerianos participaram, nesta quinta-feira (10), do encontro de negócios promovidos pela Agência Brasileira de Promoção de Investimento e Exportação (Apex-Brasil) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em Abuja, na capital da Nigéria.

Os encontros foram organizados por mesas setoriais divididas entre construção civil, alimentos e bebidas, energias, autopeças, trading companies e relações institucionais.

“O consumo de bens e serviços na Nigéria está em expansão. O país tem a maior população da África e o Brasil deve elaborar estratégias amplas para aproveitar oportunidades em diferentes frentes: na comercialização de alimentos, máquinas e implementos agrícolas, equipamentos para geração e distribuição de energia elétrica, na internacionalização do varejo brasileiro, nos serviços e na infraestrutura. A janela do relacionamento político está aberta com uma situação favorável para o Brasil”, avaliou o secretário-executivo do MDIC, Ricardo Schaefer, que lidera a comitiva de empresários e representantes de governo que está no país desde o começo da semana.

Para o gerente-executivo de imagem e acesso a mercados da Apex-Brasil, Vinicius Estrela, o encontro serviu para aproximar os setores privados de Brasil e Nigéria. “A expectativa é de geração de negócios a partir dos diálogos de governo, aproveitando as potencialidades de dois grandes países que estão em franco desenvolvimento”, disse Estrela. 

Intercâmbio Comercial

De janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou US$ 611 milhões para Nigéria, enquanto adquiriu US$ 6,487 bilhões do país nigeriano. O principal produto importado pelo Brasil da Nigéria é óleo bruto de petróleo (US$ 6,103 bilhões), seguido de gás liquefeito de petróleo (US$ 88 milhões), gás butano liquefeito (US$ 17 milhões), gás propano liquefeito (US$ 17 milhões) e borracha natural (US$ 1 milhão).

Os principais produtos brasileiros exportados para a Nigéria no período foram açúcar em bruto (US$ 424 milhões), açúcar refinado (US$ 166 milhões), arroz em grão (US$ 125 milhões), etanol (US$ 44 milhões) e compostos nitrogenados (US$ 43 milhões).

Fonte:

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio



10/10/2013 10:32


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