Brasil e UE iniciam parceria para produção de biocombustíveis de segunda geração
O Brasil vai investir R$ 11,6 milhões para incentivar a colaboração científica, tecnológica e de inovação na área de biocombustíveis de segunda geração. Participam dos projetos grupos de pesquisa brasileiros e da União Europeia (UE).
Os recursos são provenientes do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A UE vai investir 4 milhões de euros para apoio financeiro aos projetos europeus.
Os dois projetos - Ceprobio e Proethanol2 – foram lançados na última semana, em Brasília, selecionados entre 22 propostas enviadas ao edital do CNPq de 2009, que buscava estimular ações de cooperação internacional.
Participaram da cerimônia de lançamento o diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (Dabs) do CNPq, Paulo Sérgio Beirão, o conselheiro da Delegação da União Européia em Brasília, Angel Landabaso, e o assessor da Diretoria Cientifica da Fapesp, Renato Atílio Jorge, representando as entidades responsáveis pelo apoio financeiro a execução das atividades.
Os coordenadores dos projetos, Igor Polikarpov, da Universidade de São Paulo/São Carlos, e Elba Pinto da Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como membros das duas equipes, técnicos e gestores do CNPq, também prestigiaram a cerimônia, organizada pela Assessoria de Cooperação Internacional do CNPq.
O diretor da Dabs destacou o grande esforço de cooperação Brasil-União Europeia nessa área, com o lançamento do edital. Segundo ele, a colaboração mostra que o País se empenha em complementar seus esforços de pesquisa, desenvolvimento e inovação aproveitando a expertise da UE em alguns segmentos, para que todos os parceiros envolvidos ganhem nesse processo.
Já o conselheiro da UE disse que “o Brasil apresenta todas as condições para liderar a revolução dos biocombustíveis de segunda geração e a UE tem o maior interesse em participar como parceira nesse processo, a partir dessas iniciativas e da adoção de políticas para ampliar o uso de biocombustíveis nos seus meios de transportes”.
Para Renato Atílio, assessor da Diretoria Cientifica da Fapesp, esta parceira internacional é de suma importância para a complementação de recursos, tanto financeiros como humanos, bem como para a geração de conhecimento e formação de massa crítica necessária para assegurar avanços nessa área.
Fonte:
Ministério da Ciência e Tecnologia
04/05/2011 11:17
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