Brasil e União Europeia fazem parceria em projetos de tecnológicos



O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou nesta quinta-feira (1º) os projetos direcionado para a área de tecnologias da informação e comunicação (TICs),  Programa de Cooperação Brasil - União Europeia.

O projeto destinará R$ 13 milhões do Fundo Setorial para Tecnologia da Informação (CT-Info), coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), mais de R$ 1,8 milhão do CNPq e 5 milhões de Euros da União Europeia.

O secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, informou que foram 64 projetos inscritos. E destacou a importância da parceria com a União Europeia.

“Esta colaboração é muito importante, afinal, o conhecimento de nosso parceiro neste quesito é admirável. A importância de sua rede e a tradição nas cooperações bilaterais com o Brasil também são fatores marcantes que impulsionam este programa", disse, durante o Américas Fórum TIC, destinado ao apoio do diálogo político entre as organizações de pesquisa, empresas e instituições que desenvolvem pesquisa e inovação em TIC no Brasil, na América Latina e na Europa.

Segundo o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, as iniciativas conjuntos visam estreitar a relação entre as partes envolvidas, já alinhadas em questões conceituais, com a premissa do resultado direto para a sociedade.

“Cada vez mais a União Europeia tem olhado para o exterior, assim como o Brasil, pois a ciência não tem fronteiras. Nas experiências anteriores, tivemos projetos bem desenvolvidos. Nossa prioridade, sempre será o benefício para a sociedade", afirmou, ao destacar que o financiamento será integral e não apenas de auxílio e custeio.

O representante da União Europeia no Brasil, Augusto de Albuquerque, lembrou que os diálogos bilaterais baseiam-se nos resultados alcançados. “Desde o início temos tópicos concretos e bem definidos, que beneficiam ambos. Há um empenho forte das pessoas envolvidas com a cooperação no Brasil para alcançar resultados" observou. “O Brasil demonstrou grande qualidade nos trabalhos. Por isso estamos trabalhando em um terceiro edital. A cooperação está tendo bons resultados".