Brasil ficou melhor e mais justo com o Real, diz Jucá



Um país mais moderno e mais justo, com desenvolvimento, crescimento econômico e melhor distribuição de renda. Esse é o retrato do Brasil no sétimo ano do governo Fernando Henrique Cardoso, na visão do senador Romero Jucá (PSDB-RR), líder do governo no Senado, que apontou o Plano Real como instrumento responsável por livrar o país de uma "inflação desenfreada, óbice absoluto para o êxito da implementação de quaisquer políticas sociais imagináveis".

Na avaliação do parlamentar, "é inegável que os sete anos de governo Fernando Henrique construíram um Brasil melhor, em que se promoveu crescimento econômico sustentado com desenvolvimento social, com base em programas eficazes em áreas diversas, tais como educação, saúde, infra-estruturas rural e urbana, telecomunicações, ciência e tecnologia, entre outras".

Além de conter a inflação, Jucá entende que o Plano Real produziu um importante efeito na melhoria do perfil de distribuição da renda nacional. "Quem não se recorda de um país que, em 1994, adotava um salário mínimo cujo poder de compra estava adstrito a 60 por cento de uma cesta básica, confrontado, hoje, com um percentual de 123 por cento relativo a esse mesmo poder de compra?", perguntou.

Segundo o senador, por mais que os críticos "sérios ou os de ocasião" neguem ao presidente Fernando Henrique "os louros de um país hoje estabilizado, é dele, do seu governo, o mérito de tantos avanços econômicos e, sobretudo, sociais". Apesar do quadro internacional adverso, com crises importantes no México, Tailândia e Rússia, registrou Jucá, a taxa básica de juros foi reduzida de 45 para 15,75 % no final do ano 2000, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento médio anual da ordem de 2,9 %.

Os investimentos estrangeiros diretos somaram 32 bilhões de dólares no ano passado, acrescentou o líder do governo no Senado, contra apenas 2 bilhões de dólares em 94. Ao lado disso, destacou Romero Jucá, os números obtidos pelo governo em setores diversos como telecomunicações, educação, saúde e previdência social fazem do Brasil um "país melhor, mais humanizado, mais justo, mais coerente na visão de sua própria realidade e na procura responsável de soluções para os seus ainda imensos problemas".

- É de se reconhecer, contudo, que o muito que já foi feito, a partir de 95, em favor das minorias, ainda não é o bastante para elidir uma cultura de exclusões perpetuada há cinco séculos, pois se trata, em verdade, de uma herança histórica de injustiça alimentada por escravidão, latifúndios, industrialização concentradora de renda e autoritarismo social excludente - argumentou.

Diante das "seculares mazelas que acompanham o Brasil", concluiu Jucá, "o governo Fernando Henrique conseguiu consolidar um real Estado de Direito, democrático, soberano e independente", onde "nunca houve tamanha transparência e liberdade para o debate a respeito da administração do país e o combate à corrupção tem sido uma diuturna preocupação governamental".

24/08/2001

Agência Senado


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