Brasil suspende as negociações com Argentina
O Brasil suspendeu ontem as negociações comerciais com a Argentina, "levando em conta declarações do ministro Domingo Cavallo", segundo a embaixada brasileira em Buenos Aires. Pouco antes, Cavallo havia considerado esgotado o modelo de associação comercial "com países que se dão ao luxo de fazer o que querem com suas moedas". E completou: "Claro que me refiro ao Brasil."
Representantes de dois países estavam se reunindo desde quinta-feira para encontrar formas de a economia argentina não ser prejudicada pela desvalorização do real. A intenção era continuar a discussão em outra reunião.
Cavallo também entrou em conflito ontem com governadores e com integrantes do partido do presidente Fernando de la Rúa; para diversos analistas, isso mostra que o ministro está criando uma situação em que teria desculpa para renunciar. (pág. 1 e B1)
A idéia era cobrar 35% de quem ganha mais de R$ 10 mil, mas a taxa poderá atingir salários abaixo desse valor. (pág. 1 e A7)
A empresa está com estoque alto de carros e negocia redução da jornada de trabalho e de salários em 20%. (pág. 1 e B8)
A informação foi divulgada pelo ministro ao apresentar as iniciativas governamentais para baixar os preços cobrados dos consumidores nas farmácias. (pág. 1 e A12)
Pela segunda vez, a aviação dos EUA atingiu depósitos da Cruz Vermelha em Cabul. A Grã-Bretanha anunciou formalmente o envio de 600 fuzileiros navais das forças especiais da Marinha para atuarem no Afeganistão. (pág. 1, A22 e A24)
O governo americano vai vacinar pessoas com maior risco de exposição. Foi confirmado ontem um caso de contaminação do Paquistão, aliado dos EUA na luta contra o terror. (pág. 1 e A26)
- O presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem, em Madri, a criação de um Estado Palestino "baseado na autodeterminação do povo palestino e no respeito à existência de Israel como Estado soberano, livre e seguro".
Em seu discurso, FHC, que está participando da Conferência sobre Transição e Consolidação Democráticas, condenou o terrorismo e apontou a necessidade de uma globalização solidária, com mais espaço para os países emergentes. (pág. 1 e A4)
EDITORIAL
"A vitoriosa Doutrina Jovência" - Para o presidente do Conselho de Ética do Senado, Juvêncio da Fonseca, o decoro está incólume, no caso do senador Luiz Otávio, porque o delito antecedeu a investidura no cargo. Por essa doutrina, Luiz Estevão e Jader Barbalho também teriam sido poupados. (pág. 1 e A3)
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10/27/2001
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