Cabral quer melhores condições para os extrativistas de castanha



O senador Bernado Cabral (PFL-AM) Cabral protestou contra o tratamento dado pelo governo ao caboclo da Amazônia, responsável pelo extrativismo da castanha na região e solidarizou-se com a categoria que, por não receber qualquer tipo de fomento, está subjugada pelos exportadores que ditam o preço da castanha, exportada por U$ 1,5 enquanto os produtores recebem apenas U$ 0,35.

- É inadmissível que se negue ao caboclo um centavo de possibilidade enquanto saltam os escândalos por toda a parte. Se recebesse fomento, o exportador iria pensar duas vezes antes de ditar o preço da castanha - afirmou o parlamentar.

Bernardo Cabral lembrou, ainda, que a castanha brasileira vem sofrendo barreiras sanitárias descabíveis por parte dos países integrantes da União Européia. O produto, informou, está na pauta de exportação, com cinco mil toneladas, que representam U$ 8 milhões. Cabral também recomendou a utilização da castanha na merenda escolar, dado ao seu rico conteúdo protéico.

Cabral referiu-se também às denúncias de corrupção contra o governo federal, dizendo que "a cada dia que passa fica mais difícil exercer a política no Brasil".

21/05/2001

Agência Senado


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