PATROCÍNIO DEFENDE MELHORES CONDIÇÕES DE COMPETIÇÃO PARA EXPORTAÇÕES
Para tanto, ele considera que governo e empresários devem trabalhar no sentido de garantir menos impostos, investimento em infra-estrutura de transportes, melhores condições de financiamento, modernização de métodos e processos e, principalmente, produtos com maior valor agregado, para que o país não continue sendo gerador de empregos nos países que importam os produtos brasileiros.
Os dados referentes à exportação de couro são reveladores, observou Patrocínio. Do total de couro exportado em 1999, mais de 71% foi de couro em estágios primários, 14,7% de couro semiacabado e 13,6% de couro acabado. Países como a Itália, por exemplo, importam 95% em couro de baixo valor agregado e 2% de couro acabado. É por isso que, na opinião do senador, os exportadores têm razão ao considerarem que "o efeito mais visível da política tributária brasileira na exportação da cadeia coureiro-calçadista, especialmente após a Lei Kandir, é a ampliação da exportação de produtos de menor valor agregado em detrimento dos de maior valor agregado".
No esforço pelo fortalecimento das exportações brasileiras, cabe ao governo, segundo Patrocínio, a formulação de uma política de médio e longo prazos para o setor que amplie a base exportadora, fomente os nichos de mercado em que o Brasil pode ter vantagens competitivas e, principalmente, implante uma política de agregação tecnológica aos produtos nacionais.
24/11/2000
Agência Senado
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