CACÁ DIEGUES DEFENDE LEIS QUE ESTIMULEM AO INVÉS DE PUNIR



Além da criação da Agência do audiovisual, como uma forma para concentrar o poder político e buscar os aliados econômicos que fortaleçam o setor a nível nacional, o cineasta Cacá Diegues encaminhou à Subcomissão de Cinema uma série de propostas. Elas incluem desde a manutenção do parágrafo primeiro da Lei do Audiovisual, para garantir a existência da produção independente e autoral, à premiação como norma, em lugar da punição.Para o diretor de Chuvas de verão, chega de leis contra, que punem e proibem.- É preciso fazer leis que premiem e estimulem; leis a favor de todos os setores a que elas estão se dirigindo. O cinema brasileiro precisa ser um bom negócio, um motivo de satisfação para todos os agentes do mercado - propôs.Entre as propostas, destacam-se a expansão do circuito popular, através de isenções do ISS e IPTU para a construção e manutenção de cinemas em pequenas cidades; etímulo a alianças com as distribuidoras de filmes estrangeiros; e criação de um sistema permanente de financiamento direto para curtas e longas metagens de estreantes ou experimentais.No que se refere à televisão e ao cinema, Cacá Diegues defendeu uma integração entre as duas economias, como fator indispensável ao crescimento de ambos e à sua expansão interncioanal. É nesse momento que o diretor identifica a importância da intervenção do Estado como elemento mediador.- Não se pode impor às TVs um sistema aleatório, é preciso que o Estado medie o diálogo entre TV e cinema para que os dois encontrem a melhor forma de associação. Responsável pelas concessões públicas de televisões, o Estado brasielrio representa o contribuinte, em última análise o espaço do qual a TV é inquilina - disse ele.

09/06/2000

Agência Senado


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