CALMON NEGA QUE TENHA FEITO CONTRIBUIÇÕES ILEGAIS A POLÍTICOS BAIANOS



O ex-presidente do Banco Econômico, Ângelo Calmon de Sá, desmentiu em depoimento à CPI do Sistema Financeiro, na noite da última quinta-feira (dia 19), que tenha feito contribuições eleitorais ilegais para candidatos baianos, nas eleições de 1990, entre eles Antonio Carlos Magalhães, que se elegeu à época governador da Bahia.Após a intervenção do Banco Central no Econômico, foi encontrada uma pasta no banco com notas fiscais, tratada pela imprensa como "escândalo da pasta rosa". As investigações feitas, conforme Calmon de Sá, não identificaram nenhuma contribuição ilegal para candidatos.Calmon explicou que naquele ano o banco fez apenas quatro doações, no valor total de aproximadamente US$ 15 mil, a quatro candidatos ex-funcionários do Econômico. O empresário lembrou que o Supremo Tribunal Federal confirmou a inexistência de crime político no caso da "pasta rosa". Acrescentou que a polícia investigou se havia crime de sonegação fiscal ou de falsidade ideológica e rastreou todos os cheques que teriam sido usados no pagamento das notas, pois se suspeitava que os cheques teriam beneficiado ex-diretores do Econômico. "Não encontraram nada", afirmou.

20/08/1999

Agência Senado


Artigos Relacionados


Ex-agente do SNI nega ter feito escutas ilegais

Diretor da ANP nega que tenha feito "anúncio" sobre megacampo de petróleo

PITTA NEGA QUE ACM TENHA FEITO PRESSÃO PARA QUE PREFEITURA PAGASSE OAS

Wellington Salgado nega que Suassuna tenha feito ameaças a Sarney, Renan e Tuma

Parcelamento de Contribuições Previdenciárias pode ser feito pela internet

Suplicy defende transparência das contribuições a partidos políticos