Capiberibe destaca apoio do governo ao desenvolvimento sustentável da Amazônia



O senador João Capiberibe (PSB-AP) aplaudiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter garantido, durante a cerimônia de recriação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), na semana passada, em Belém, que dará todo apoio ao Programa de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, lançado em maio, em Rio Branco (AC).

O desenvolvimento sustentável, conforme o senador, muda totalmente o modelo de ocupação da Amazônia, que antes se baseava em -megaempreendimentos e na dilapidação cega e criminosa dos recursos públicos-. Para Capiberibe, a floresta não pode ficar intocável e sua derrubada não transformará o Brasil -numa potência ambiental-.

Capiberibe citou números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para mostrar que a política de desenvolvimento social implantada no final dos anos 90 no Amapá, durante sua administração, resultou em melhoria da qualidade de vida da população. Até a Organização das Nações Unidas mostrou isso, ao revelar que o Amapá pulou de 13º para 12º no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os estados do país.

A recriação da Sudam, de acordo com João Capiberibe, dá novo alento a 15 milhões de brasileiros que moram na Amazônia. Assim como o presidente Lula fez em Belém, na solenidade de relançamento da Sudam, o senador lamentou que o governo passado tenha optado pelo -caminho prejudicial da liquidação- da Sudam ao confirmar desvios e corrupção no órgão. Capiberibe sustentou que o melhor teria sido a responsabilização e a punição dos culpados e o saneamento da instituição, ao invés de se promover seu fechamento.

O senador pelo Amapá anunciou que pretende apresentar emenda constitucional obrigando o governo federal a divulgar, pela Internet, como está a execução de projetos e quanto eles já receberam, quando tiverem verbas do orçamento da União. Capiberibe ponderou que já existe o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), mas observou que os números que o sistema divulga são confusos para um cidadão comum.



25/08/2003

Agência Senado


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