CARLOS PATROCÍNIO ELOGIA AÇÕES CONTRA TROTES



A proibição do trote na Universidade de São Paulo (USP) levou o senador Carlos Patrocínio (PFL-TO) a discursar ontem pedindo maior rigor contra a violência entre os jovens nas escolas. Segundo o senador, a decisão do reitor da USP, Jacques Marcovitch, foi tomada em função da morte do calouro do curso de medicina Edson Tsung, por afogamento, durante um trote considerado violento pelos promotores que investigam o caso.Além da alegação dos envolvidos em trotes agressivos de que tudo não passa de brincadeira, a impunidade dos agressores é facilitada pelo "silêncio atemorizado dos demais estudantes", de acordo com Patrocínio. "Impunes e acobertados pelo sigilo, alunos mais velhos e desajustados continuarão satisfazendo as próprias tendências sádicas", lamentou o senador.Carlos Patrocínio aproveitou para elogiar iniciativas mais recentes destinadas a civilizar os rituais de ingresso dos alunos nas universidades. Ele citou o "trote cidadão", que surgiu em São Paulo em 1998 e aos poucos está se espalhando pelo país. Os alunos da Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, organizaram um trote que consiste na formação de duplas (um veterano e um calouro) para a prestação de serviços, como assistência odontológica, à população de áreas carentes.De acordo com o senador, a melhoria do ambiente nas universidades é fundamental para dar aos jovens o sentido da responsabilidade que terão um dia no momento em que se tornarem líderes e dirigentes nos setores público e privado.

11/06/1999

Agência Senado


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