Casildo Maldaner defende integração do Brasil com países latino-americanos
Em pronunciamento nesta segunda-feira (10), o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) disse que o Brasil precisa liderar um movimento de aproximação com os demais países latino-americanos, que favoreça a circulação de pessoas e também contribua para a aproximação com nações de blocos comerciais de outros continentes.
Casildo Maldaner relatou viagem feita a Cuba neste final de semana, onde participou de Congresso do Parlatino, que reúne parlamentares de países da América Latina, para discussão de temas como saúde, seguridade social e narcotráfico. O encontro também contou com a participação dos senadores Cyro Miranda (PSDB-GO), Paulo Davim (PV-RN) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Casildo Maldaner defendeu a troca de idéias e a aproximação da legislação dos países latino-americanos, além de um “transito melhorado” entre as nações do Cone Sul. Ele lamentou que o brasileiro que visita o Paraguai, o Uruguai e a Argentina "tenha que fazer documentação na divisa, entrar na fila, fazer pedido de visto", um controle, para ele, sem sentido.
- Hoje, no Mercado Comum Europeu, com o mesmo documento, os europeus percorrem diversos países do continente, sem necessidade de identificação em cada fronteira. Há um livre transcurso de pessoas – afirmou.
Casildo disse ainda que a questão da saúde é um tema central na América Latina e que vários países do continente apresentam carência de médicos. O Brasil, afirmou, perde para o Chile, Venezuela e Cuba na aplicação de recursos do orçamento em saúde, ao destinar menos de 4% ao setor. O senador lembrou que o país tem quase 200 milhões de habitantes, o que justifica a aproximação e o entrosamento com outras nações do continente.
Casildo Maldaner apontou sinais de abertura no governo de Cuba. Ele disse que o país, um pouco maior que o estado de Santa Catarina, “tem potencial para buscar empreendedores de fora, tem condições de respirar melhor e atrair investimentos internacionais, para fazer com que as coisas deslanchem”. O senador também saudou a saúde e a educação, além do controle de natalidade praticado em Cuba.
10/06/2013
Agência Senado
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