Centro de Altos Estudos completa um ano



Matéria retificada às 20h36

VEJA MAIS

O Centro de Altos Estudos da Consultoria Legislativa do Senado Federal completa um ano de atividades em dezembro. O seu objetivo é a oferta aos senadores de estudos mais aprofundados sobre "temas palpitantes" em debate na Casa, conforme explicou seu diretor, o consultor legislativo Marcos Mendes. Para tanto, o centro atua individualmente ou em parcerias, como a estabelecida com a Secretaria de Coordenação Técnica e Relações Institucionais da Presidência, entre outros órgãos da Casa, para a 4ª edição do fórum Senado Debate Brasil, sobre a Nova Fronteira do Petróleo.

Um conselho composto por seis consultores das áreas Social, de Discurso, Direito e Economia avalia projetos apresentados por outros consultores que, se aprovados são transformados em seminários.Uma vez aprovado, o projeto poderá ser desenvolvido individualmente, em parceria com outro consultor ou convidado de órgão externo ao Senado, num prazo aproximado de três meses.

Desde sua criação, o centro já realizou 11 seminários. Entre esses, destacam-se o do Marco Regulatório da Aviação Civil, que discutiu a crise do setor e reuniu os principais atores envolvidos; e aquele sobre Reforma Tributária e Transferências Fiscais, presidido pelo presidente da Casa, Garibaldi Alves. Integroua Mesa deste último, o diretor do Banco Mundial para o Brasil, John Briscoe. Entre os participantes, estava Pierre-Pascal Gendron, professor do Humber College Institute of Technology&Advanced; Learning, em Toronto, Canadá.

Seminários futuros

Entre os projetos atualmente desenvolvidos no Centro, Marcos Mendes citou o do consultor Fernando Lagares sobre mercado mundial de soja. Na elaboração desse seminário, está sendo aproveitada a experiência adquirida por Lagares na Holanda por ocasião de seu doutoramento em Agricultura.

- Enquanto o Brasil, em sua política externa, fica preocupado em eliminar as barreiras comerciais aos produtos agrícolas por parte dos países desenvolvidos, deixa de investir na recuperação de sua infra-estrutura, gargalo que representa perda de produtividade cinco vezes maior - afirmou Marcos Mendes, ao dar uma indicação sobre de que forma o tema será tratado.

Outro projeto também desenvolvido por Lagares, segundo informou o diretor do centro, aborda a chamada segunda geração de biocombustíveis, sobre a qual os países desenvolvidos já apresentam pesquisas adiantadas.

- Enquanto a primeira geração dá mais lucro ao produtor, a segunda geração tem melhores resultados ambientais - disse Marcos Mendes, para quem o Brasil não pode ficar de fora do debate.



26/11/2008

Agência Senado


Artigos Relacionados


Consultoria cria Centro de Altos Estudos

Centro de Altos Estudos: produção de conhecimento

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos completa 10 anos

Justiça divulga cursos de pós-graduação com selo de altos estudos em segurança pública

Ibram inaugura Centro de Estudos da Museologia

Foz do Iguaçu terá centro de estudos em Turismo