Cerco total aos Talibãs



Cerco total aos Talibãs O Afeganistão está ainda mais isolado desde ontem. O país perdeu o apoio dos Emirados Árabes, um dos únicos que reconheciam o governo dos talibãs, e se tornou alvo de uma intensa ofensiva diplomática dos Estados Unidos. O governo norte-americano intensificou os contatos com os países que fazem fronteira com o norte do Afeganistão, onde também se concentram os rebeldes que lutam contra os talibãs. O Pentágano se recusou a confirmar informação de que aviões de guerra americanos já estão no aeroporto militar de Tuzel, no Uzbequistão. Os talibãs acusaram os Estados Unidos de quererem a guerra a qualquer custo. Aumenta o número de manifestações pela paz em várias partes do mundo, enquanto os efeitos nocivos do impasse afetam a economia do planeta. (pág. 1, 6 a 20) * A primeira guerra do século XXI é apenas mais uma para os Estados Unidos. Nos últimos 100 anos, o país protagonizou 37 conflitos armados. Tropas americanas combateram em todos os continentes. Ora foram defensoras da liberdade, ora aliaram-se a ditadores por pura conveniência política. (pág. 1, 8 e 9) * Cerca de mil pessoas invadiram uma área de 50 mil metros quadrados nas imediações do Paranoá. É a terceira invasão nos arredores da cidade nos últimos 30 dias. Com enxadas, pás e arames farpados, os invasores ocuparam uma área entre os condomínios Itapuã e Novo Horizonte, na DF 250. Especialistas em urbanismo criticam a política habitacional do governo. (pág. 1, 3 e 22) * A medicina natural avança no Brasil e conquista uma multidão de adeptos. No lugar de remédios de tarja preta - alopáticos de uso restrito e vendidos apenas com receita médica -, ervas medicinais são as novas armas contra males como depressão e ansiedade. As plantas da moda têm nomes esquisitos: hipérico e kava-kava. (pág. 1 e cad. Coisas da Vida, capa) * O dólar dispara no Brasil, onde o real vale cada vez menos. Os brasileiros ficam mais pobres e podem conviver com uma inflação mais alta no futuro. As bolsas de valores despencam no mundo inteiro, lideradas pela de Nova York. O mundo perde dinheiro. Empresas do setor de aviação entram em crise aguda, porque aviões viraram armas de terror. Mais de 100 mil trabalhadores perdem o emprego em apenas 10 dias. Esses são alguns dos efeitos imediatos do atentado terrorista do último dia 11 aos Estados Unidos. A recessão mundial, que há pouco tempo era uma dúvida entre os economistas, agora é dada como certa. Só não se sabe quanto tempo a crise vai durar e que força terá mundo afora. Como a economia passa por um período de incertezas, muitos têm dúvidas sobre como aplicar o dinheiro. (...) (pág. 18) Topo da página

09/23/2001


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